O que este conteúdo fez por você?
- O banco de investimentos se mostra bastante otimista para com a Bolsa brasileira em 2024.
- O documento é assinado pelos analistas Daniel Gewehr, Matheus Marques e Victor Cunha.
- A subida potencial do lucro por ação em 2024 é acima de 10% .
O Itaú BBA se mostra bastante otimista com a Bolsa brasileira em 2024, conforme relatório encaminhado ao mercado, a que o E-Investidor teve acesso, e projeta que o principal índice, que é o Ibovespa, passe dos atuais 124 mil pontos para 145 mil pontos ao final do próximo ano.
Leia também
O documento, assinado pelos analistas Daniel Gewehr, Matheus Marques e Victor Cunha, aponta que a relação entre o preço e o lucro do indicador está menor que a média histórica, em 7,9 vezes o preço sobre o lucro para os próximos 12 meses.
Também traz que as ações brasileiras compensam mesmo quando se considera a diferença de rendimento em relação às ações americanas e aos títulos do Tesouro dos Estados Unidos.
Ibovespa vai subir
Segundo os especialistas, a subida potencial do lucro por ação em 2024 é acima de 10% e 82% das empresas terão Ebitda (um dos indicadores para medir o resultado financeiro das companhias) acima da inflação no ano que vem.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Eles acrescentam, ainda, que o posicionamento do mercado está leve, com realocação atrasada em ações e, além disso, afirmam que a taxa terminal da Selic deve chegar a 9,5%, já levando em consideração incertezas fiscais.
Ações em destaque
O relatório elenca algumas ações como sendo as preferidas do BBA. São elas: Equatorial (EQTL3), Localiza (RENT3), GPS (GGPS3), Banco do Brasil (BBAS3) e Suzano (SUZB3), bem como Vivara (VIVA3), Prio (PRIO3), Randon (RAPT4), Sabesp (SBSP3) e Hypera (HYPE3).
Óleo e Gás
O relatório do BBA trata, basicamente, de todos os setores que o banco de investimentos cobre. No segmento de petróleo e gás, por exemplo, a instituição destaca, acerca da Petrobras (PETR4), que a companhia reporta desempenho operacional cada vez mais sólido e forte fluxo de caixa.
“Estes indicadores sustentam a nossa percepção dos seus fundamentos de fortalecimento. No entanto, permanecemos neutros em as ações devido à falta de clareza sobre o potencial pagamento de dividendos extraordinários”, frisa.
Também acrescenta que é provável que as empresas petrolíferas independentes beneficiem do cenário de preços do petróleo ainda elevados, oferecendo uma combinação de crescimento e dividendos no futuro.