• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Ibovespa ensaia recuperação, mas termina abril com queda de 1,70%

Saiba o que impactou o índice no mês e o que esperar para maio

Por Jenne Andrade

30/04/2024 | 17:30 Atualização: 30/04/2024 | 18:37

Juros mais altos nos EUA e problemas fiscais no Brasil pressionaram a Bolsa e o câmbio (Foto: Envato Elements)
Juros mais altos nos EUA e problemas fiscais no Brasil pressionaram a Bolsa e o câmbio (Foto: Envato Elements)

O Ibovespa encerra mais um mês no vermelho, com uma desvalorização de 1,70%, aos 125.924,19 pontos. Entre 1 e 9 de abril, o principal índice de ações da Bolsa brasileira até ensaiou uma recuperação e subiu 1,39% no período, para 129,8 mil pontos – o maior patamar desde fevereiro. Entretanto, a divulgação dos dados de inflação dos EUA azedou o humor dos investidores e fez o índice descer a ladeira.

Leia mais:
  • Dólar supera todos os investimentos em abril. Qual será a estrela de maio?
  • Petrobras foi a ação mais rentável do Ibovespa em abril; veja o ranking
  • Tullett Prebon: “O investidor institucional está muito machucado”
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

No dia 10 de abril, o indicador norte-americano de inflação CPI (Consumer Price Index ou Índice de Preços ao Consumidor, em português) mostrou uma aceleração de 0,4% dos preços em março, acima das expectativas de mercado, de 0,3%. Esse dado alimentou ainda mais as dúvidas sobre o esperado início dos cortes de juros nos EUA.

Atualmente, os EUA mantêm as taxas de juros dos fed funds (fundos federais) entre 5,25% e 5,5% ao ano, nível mais alto em mais de duas décadas. Vale lembrar que essa taxa serve de referência para a renda fixa americana: ou seja, os rendimentos dos ativos conservadores da maior economia do mundo estão no ápice em pelo menos 20 anos.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Essa dinâmica desaquece a renda variável dos demais mercados, em especial os emergentes, já que os investidores estrangeiros tendem a tirar dinheiro de ativos de risco para realocar esse capital no Tesouro dos EUA. Somente entre 1 e 26 de abril, dado mais recente, os gringos sacaram R$ 10,6 bilhões da B3. No acumulado do ano, o fluxo de investimento estrangeiro está negativo em R$ 32,5 bilhões.

Para melhorar esse cenário, o início do corte de juros nos EUA é fundamental, mas para isso a inflação americana precisa dar sinais de desaceleração. O que ainda não aconteceu.

“Na esteira do CPI, vários membros do Comitê de Política Monetária americano (FOMC) sinalizaram que os juros não vão cair rápido nos Estados Unidos”, diz Rogério Mori, economista do grupo Davos. Após a divulgação da inflação acima do esperado, os analistas de mercado precisaram rever suas projeções. “As apostas eram para que o primeiro corte de juros nos EUA acontecesse em maio. Agora, já migraram para setembro ou talvez até no ano que vem”, diz Mori.

A tempestade perfeita

As perspectivas de juros altos por mais tempo nos EUA fortaleceram o dólar contra o real – a moeda americana acumula alta de 3,5% em relação à nacional em abril – e ofuscou até mesmo o dado brasileiro de inflação, divulgado na mesma data em que o CPI americano. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,16% em março, um recuo de 0,67 ponto percentual em relação a fevereiro.

“O cenário no exterior continua desvalorizando as moedas dos países emergentes, na medida em que o risco de juros mais altos aumenta o fluxo de recursos para os países desenvolvidos”, ressalta Carlos Magno, analista de investimentos da Unicred.

Publicidade

Entretanto, não foi apenas a situação da economia norte-americana que impactou o real no mês. O acirramento dos conflitos no Oriente Médio, após um ataque do Irã contra Israel no dia 13 de abril, aceleraram a busca por proteção em ativos como dólar. De acordo com levantamento feito pela Economatica, empresa do grupo TC, a moeda foi o melhor investimento do mês.

“A questão Irã-Israel mexeu com os mercados e trouxe revisões das projeções de juros ao redor do mundo, principalmente na economia americana”, diz Pedro Marinho Coutinho, especialista em mercado de capitais e sócio da The Hill Capital.

Além disso, no cenário interno, as questões fiscais também pesaram sobre o câmbio e fizeram as expectativas dos juros futuros subirem. No dia 15 de abril, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou as mudanças nas metas fiscais estabelecidas no arcabouço fiscal no ano passado. Antes, o objetivo era zerar o déficit este ano e buscar um superávit de 0,5% em 2025. Agora, o governo trabalha com um possível déficit de 0,25% para 2024 e zerar o décit no ano que vem.

Publicidade

“A alteração da expectativa do governo em relação ao resultado primário gerou ceticismo dos investidores”, afirma Magno. “A preocupação em relação ao descontrole das contas públicas e percepção de aumento de risco devido ao cenário inflacionário norte-americano, influenciou os preços dos ativos, valorizando o dólar, derrubando as bolsas e aumentando os juros futuros".

Essa "tempestade perfeita" fez os rendimentos do Tesouro Direto dispararem para níveis históricos.

O título público atrelado à inflação, chamado de Tesouro IPCA+, por exemplo, viu seu rendimento real chegar a mais de 6% ao ano. Este patamar geralmente é atingido somente em tempos de crise econômica, como mostramos nesta reportagem.

Agora, a percepção é de que os cortes esperados pelo Banco Central brasileiro na taxa básica de juros Selic devem diminuir gradualmente. “Uma queda nos juros, sem diligência, pode resultar na saída de dólares do Brasil. Consequentemente, em um aumento do valor do dólar em relação ao real, gerando uma inflação maior no futuro”, diz Gustavo Faria, gestor de recursos com certificação CGA do Grupo Fractal.

Publicidade

Já entre os destaques corporativos, está a recuperação extrajudicial das Casas Bahia (BHIA3), anunciada no último domingo (28), além do pagamento de 50% dos dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4). Em março, a petroleira havia anunciado que represaria este capital.

De olho nos dados em maio

Para maio, os investidores continuarão de olho nos dados econômicos e sinalizações dadas pelas autoridades monetárias. Já nesta quarta-feira (1), ocorre a reunião do Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano), o FOMC, para definição do patamar de juros nos EUA.

“Segundo as projeções de mercado, é improvável que o presidente da instituição, Jerome Powell, alivie as preocupações dos investidores em meio aos dados de inflação elevados e sinais de força na maior economia do mundo", afirma a Ágora Investimentos, em relatório.

Na próxima quarta (8), o Banco Central do Brasil deve decidir sobre o corte de juros no país. Apesar de a instituição ter sinalizado mais um corte de 0,5 ponto percentual, parte dos analistas espera uma diminuição mais conservadora. “O corte de 0,25 ponto percentual é algo que está no jogo”, afirma Mori.

Paulo Luives, especialista da Valor Investimentos, ressalta que em maio a temporada de resultados do 1º trimestre deve “esquentar”. “Muitas empresas irão divulgar resultados”, diz. “Há uma expectativa de melhora nos balanços das empresas ligadas ao mercado doméstico, já refletindo um pouco a queda das taxas de juros no Brasil”, afirma. No dia 9 de maio, sai o resultado de players ligados ao mercado doméstico, como Magazine Luiza (MGLU3) e Gol (GOLL4).

  • Magazine Luiza (MGLU3) é o último ‘titã’ do e-commerce?

Alexandre Pletes, chefe de renda variável da Faz Capital, chama a atenção para cases específicos que devem seguir no radar, como Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3). Na semana passada, a petroleira aprovou o pagamento de 50% dos dividendos extraordinários, após o governo afirmar que iria represar esses repasses. Já a Vale sofre com a queda dos preços do minério, na esteira de uma atividade menor na China, seu principal mercado.

Publicidade

“Quanto ao Ibov, a expectativa é de que o índice se mantenha em um patamar acima dos 125 mil pontos”, afirma Plates.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Estados Unidos
  • Federal Reserve System (Fed)
  • Ibovespa
  • Política monetária
  • Taxa Selic
Cotações
18/07/2025 16h57 (delay 15min)
Câmbio
18/07/2025 16h57 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Banco do Brasil em queda livre: 5 argumentos para comprar a ação em 2025

  • 2

    Imposto de Renda 2025: é possível saber em qual lote vou receber a restituição? Saiba como

  • 3

    O que é IOF e como funciona?

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Governo altera alíquotas de IOF; veja tudo o que muda para o seu bolso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Saiba como preparar marmitas para a semana gastando só R$ 100
Logo E-Investidor
Saiba como preparar marmitas para a semana gastando só R$ 100
Imagem principal sobre o Como explicar sobre dinheiro para uma criança de 10 anos?
Logo E-Investidor
Como explicar sobre dinheiro para uma criança de 10 anos?
Imagem principal sobre o 5 lições de Warren Buffett que podem transformar o futuro financeiro da Geração Z
Logo E-Investidor
5 lições de Warren Buffett que podem transformar o futuro financeiro da Geração Z
Imagem principal sobre o Fogão smart é mais econômico que fogão tradicional?
Logo E-Investidor
Fogão smart é mais econômico que fogão tradicional?
Imagem principal sobre o 7 maneiras práticas de ganhar dinheiro com IA usando seu tempo livre
Logo E-Investidor
7 maneiras práticas de ganhar dinheiro com IA usando seu tempo livre
Imagem principal sobre o Como os super-ricos economizam sem gastar muito? Veja 4 hábitos financeiros
Logo E-Investidor
Como os super-ricos economizam sem gastar muito? Veja 4 hábitos financeiros
Imagem principal sobre o O preço do café vai cair nos próximos meses? Veja projeções
Logo E-Investidor
O preço do café vai cair nos próximos meses? Veja projeções
Imagem principal sobre o Você tem direito? Veja os benefícios corporativos obrigatórios por lei
Logo E-Investidor
Você tem direito? Veja os benefícios corporativos obrigatórios por lei
Últimas: Mercado
Operação contra Bolsonaro aumenta temor de mais retaliações de Trump e derruba Bolsa
Mercado
Operação contra Bolsonaro aumenta temor de mais retaliações de Trump e derruba Bolsa

Para especialistas, avanço do processo contra ex-presidente já está precificado, mas o que vem dos EUA ainda não

18/07/2025 | 13h08 | Por Luíza Lanza
BB Seguridade (BBSE3) ou Caixa Seguridade (CXSE3): qual é a melhor aposta em dividendos?
Mercado
BB Seguridade (BBSE3) ou Caixa Seguridade (CXSE3): qual é a melhor aposta em dividendos?

Veja qual ação deve pagar mais dividendos para o investidor em 2025

18/07/2025 | 12h09 | Por Bruno Andrade
Prévia da Eztec (EZTC3) agrada XP, mas um ponto faz corretora não recomendar compra para a ação
Mercado
Prévia da Eztec (EZTC3) agrada XP, mas um ponto faz corretora não recomendar compra para a ação

Aumento dos distratos pode indicar alguns desafios no processo de repasse de entregas de projetos recentes, segundo a corretora

18/07/2025 | 09h31 | Por Bruno Andrade
Bolsas da Ásia sem direção única, com eleição no Japão e discussões tarifárias no radar
Mercado
Bolsas da Ásia sem direção única, com eleição no Japão e discussões tarifárias no radar

Se não conseguir chegar a um pacto comercial com Washington até 1º de agosto, Japão estará sujeito a uma tarifa "recíproca" de 25%

18/07/2025 | 06h11 | Por Rariane Costa
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador