Ibovespa hoje acompanha a divulgação da confiança do consumidor, Boletim Focus, inflação na China e indicadores dos Estados Unidos, que podem mexer com juros e Bolsa. (Imagem: Adobe Stock)
O Ibovespa inicia a segunda-feira (22) atento a uma agenda internacional carregada, ainda que em clima de fim de ano. O dia começa com a divulgação de dados finais do Reino Unido sobre crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), investimento empresarial e conta corrente, que ajudam a consolidar o retrato da economia britânica. Na Ásia, a China publica números de inflação e do balanço em conta corrente, indicadores relevantes para o humor global e, em especial, para mercados ligados a commodities e países emergentes.
No cenário doméstico, os investidores acompanham a leitura da confiança do consumidor da Fundação Getulio Vargas (FGV), indicador que sinaliza o apetite das famílias por consumo, além do Boletim Focus, que reúne as projeções do mercado para inflação, juros e crescimento econômico. Nos Estados Unidos, o destaque é o Índice Nacional de Atividade do Federal Reserve de Chicago, uma medida ampla do ritmo da economia americana, além de uma sequência de leilões de títulos do Tesouro, que costuma influenciar as expectativas para a trajetória dos juros.
Recapitulando, na última sexta-feira (19), o Ibovespa encerrou o pregão em alta de 0,35%, aos 158.473,02 pontos, apoiado principalmente nas ações de maior peso e liquidez da Bolsa. O volume financeiro somou R$ 32,3 bilhões. No fim da tarde, o mercado também repercutiu a aprovação, pelo Congresso Nacional, do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026, que prevê despesas de R$ 6,543 trilhões e um superávit de R$ 34,5 bilhões, levemente acima do centro da meta fiscal.
Entre os destaques do pregão, as ações da Petrobras (PETR3; PETR4) e da Vale (VALE3) avançaram, acompanhando o desempenho das commodities, enquanto os grandes bancos, como Itaú (ITUB4), Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC3; BBDC4), também fecharam no campo positivo. No exterior, os principais índices de Nova York subiram, apesar de o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan ter vindo abaixo das projeções. No câmbio, o dólar subiu 0,11%, a R$ 5,5297, acumulando forte alta na semana, em um movimento associado ao fortalecimento global da moeda americana após a decisão do Banco do Japão de elevar os juros ao maior nível em três décadas.