- O Ibovespa subiu 0,58%, aos 129.210,48 pontos, e com volume negociado de R$ 23,4 bilhões
- As três ações que mais valorizaram no dia foram Vamos (VAMO3), Rede D'Or (RDOR3) e Hapvida (HAPV3)
O Ibovespa hoje terminou o dia em alta de 0,58%, aos 129.210,48 pontos, e com volume negociado de R$ 23,4 bilhões. Nesta terça-feira (7), a principal referência da B3 oscilou entre máxima a 129.745,03 pontos e mínima a 128.463,56 pontos.
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Para Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos, o índice conseguiu tirar um pouco do atraso recente em relação aos pares internacionais. “O Ibovespa foi puxado por melhores percepções para fatores que o pressionaram nos últimos dias, além de balanços trimestrais melhores que as expectativas e o bom desempenho das empresas de maior peso na composição do índice.”
Os papéis do Itaú (ITUB4), que possuem o terceiro maior peso para a carteira do Ibovespa, encerraram em alta de 2,07% a R$ 33,07, após o banco divulgar seu balanço do primeiro trimestre de 2024. Nos três primeiros meses do ano, a empresa teve lucro líquido gerencial de R$ 9,771 bilhões, um resultado 15,8% superior ao observado em igual intervalo de 2023. Como explicamos nesta matéria, o CEO da companhia, Milton Maluhy Filho, disse ainda que a instituição deve anunciar um provável pagamento de dividendos extraordinários no fim de 2024.
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Após o pregão desta terça, investidores agora ficam no aguardo da decisão de juros do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve ser divulgada após o fechamento do mercado na quarta-feira (8). O mercado se divide quanto ao ritmo de cortes da Selic que o Banco Central pode adotar na reunião desta semana: 0,5 ou 0,25 ponto percentual.
Em Nova York, S&P 500 e Dow Jones subiram 0,13% e 0,08%, respectivamente, enquanto Nasdaq recuou 0,10%. Os comentários do presidente do Federal Reserve (Fed) de Minneapolis, Neel Kashkari, ganharam destaque, com o dirigente apontando para pontos de persistência na inflação americana.
Por lá, o mercado também monitorou balanços do primeiro trimestre de 2024. Entre as empresas que divulgaram seus resultados, esteve a Disney, cuja receita teve expansão anual de 1% no período, a US$ 22,08 bilhões, mas ficou levemente abaixo do consenso da FactSet, de US$ 22,12 bilhões. Nesse cenário, as ações da companhia terminaram o dia em queda de 9,51%.
Nesta terça, o dólar recuou 0,12% frente ao real na sessão, atingindo R$ 5,0673. O euro, por sua vez, caiu 0,23%, sendo negociado a R$ 5,45 ao final do pregão.
As três ações que mais valorizaram no dia foram Vamos (VAMO3), Rede D’Or (RDOR3) e Hapvida (HAPV3).
Vamos (VAMO3): +13,05%, R$ 8,23
As ações da Vamos (VAMO3) lideraram os ganhos do Ibovespa, encerrando o pregão em valorização de 13,05% a R$ 8,23. O mercado reagiu ao balanço do primeiro trimestre de 2024 da empresa. No período, a companhia apresentou um lucro líquido consolidado de R$ 183 milhões.
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“O segmento de concessionárias teve melhora e a frota da companhia voltou a crescer. O resultado veio levemente acima do esperado”, destaca o analista Mateus Pazin Haag, da Guide Investimentos.
A VAMO3 está em alta de 15,75% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 18,27%.
Rede D’Or (RDOR3): +9,33%, R$ 29,75
Outra empresa que também teve um balanço bem recebido pelo mercado foi a Rede D’Or (RDOR3), cujas ações fecharam em alta de 9,33% cotadas a R$ 29,75% nesta terça. O lucro líquido da rede de hospitais foi de R$ 840,3 milhões no primeiro trimestre de 2024, o que representa um aumento de 176% ante o valor registrado no mesmo período de 2023.
A RDOR3 está em alta de 14,42% no mês. No ano, acumula uma valorização de 3,44%.
Hapvida (HAPV3): +4,12%, R$ 4,04
Entre os destaques positivos do dia, também figuraram os papéis da Hapvida (HAPV3), que terminaram a sessão em valorização de 4,12%, sendo negociados a R$ 4,04. O Safra considera que a empresa deve ser o grande destaque entre as empresas de saúde no primeiro trimestre de 2024. Segundo o banco, os resultados da companhia devem ser impulsionados pelos ajustes de preço e pela crescente verticalização.
A HAPV3 está em alta de 9,49% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 9,21%.
*Com Estadão Conteúdo
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