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- O Ibovespa subiu 1,63%, aos 128.857,16 pontos, e com volume negociado de R$ 19,3 bilhões
- As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Braskem (BRKM5), Pão de Açúcar (PCAR3) e IRB (IRBR3)
O Ibovespa hoje terminou o dia em alta de 1,63%, aos 128.857,16 pontos, e com volume negociado de R$ 19,3 bilhões. Nesta segunda-feira (8), a principal referência da B3 oscilou entre máxima a 129.178,14 pontos e mínima a 126.796,42 pontos. Apenas 14 ações encerraram o pregão no campo negativo.
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A Bolsa brasileira acompanhou o desempenho positivo do minério de ferro, que encerrou a sessão em alta de 3,19%, cotado a US$ 109,41 por tonelada, na Bolsa chinesa de Dalian. Os mercados voltaram a funcionar no país com o fim do Festival Qingming, em reverência aos mortos. “A commodity foi beneficiada pela perspectiva de que a demanda por aço para construção e para a indústria tem potencial para melhorar após medidas de estímulo no país”, destaca Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos.
Com a valorização do minério, os papéis da Vale (VALE3) e de outras mineradoras e siderúrgicas registraram uma alta expressiva na sessão. Enquanto isso, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) mostraram volatilidade devido às incertezas sobre a permanência de Jean Paul Prates na presidência da empresa e sobre a distribuição dos dividendos extraordinários. Ao final do pregão, contudo, os papéis conseguiram acelerar ganhos, após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmar que a discussão sobre os proventos está “encaminhada”.
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Em Nova York, S&P 500 e Dow Jones caíram 0,04% e 0,03%, respectivamente, enquanto Nasdaq subiu 0,03%. De forma geral, o ímpeto foi limitado pela percepção de que o Federal Reserve (Fed) adotará relaxamento monetário mais cauteloso que o previsto no início do ano. Ao longo da semana, investidores aguardam a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), previsto para sair na quarta-feira (10).
Nesta segunda-feira, o dólar recuou 0,67% frente ao real na sessão, atingindo R$ 5,0312. O euro, por sua vez, caiu 0,47%, sendo negociado a R$ 5,462 ao final do pregão.
As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Braskem (BRKM5), Pão de Açúcar (PCAR3) e IRB (IRBR3).
Braskem (BRKM5): -2,84%, R$ 24,99
Os ativos foram penalizados pela decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de abrir uma investigação dos responsáveis pelos danos ambientais causados pela companhia em Maceió, no Alagoas. Vale lembrar que vários bairros da cidade passaram por afundamento do solo após anos de exploração de sal-gema pela empresa na região.
A BRKM5 está em baixa de 5,34% no mês. No ano, acumula uma valorização de 14,32%.
Pão de Açúcar (PCAR3): -2,61%, R$ 2,61
As ações do Pão de Açúcar (PCAR3) se destacaram negativamente e terminaram o pregão em queda de 2,61%, sendo negociadas a R$ 2,61. O movimento ocorreu sem nenhuma notícia corporativa ou novidade sobre a empresa sendo monitorada pelos investidores.
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A PCAR3 está em baixa de 11,82% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 35,71%.
IRB (IRBR3): -2,6%, R$ 41,25
Entre as maiores baixas do dia, estiveram ainda os papéis do IRB (IRBR3), que fecharam a sessão em desvalorização de 2,6%, cotados a R$ 41,25. No dia, o ressegurador informou ao mercado que fará o resgate antecipado da totalidade das debêntures, de 100 mil, referentes à terceira emissão.
A IRBR3 está em alta de 10,44% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 6,88%.
*Com Estadão Conteúdo