“As empresas de real estate (mercado imobiliário) e varejo devem despontar ao longo de 2024″, disse o head global market do Bradesco BBI, Rui Marques em entrevista coletiva com a imprensa nesta terça-feira (2). O otimismo do banco com o setor é por causa da da queda da taxa básica de juros da economia, a Selic.
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A equipe do Bradesco BBI estima que a Selic deve encerrar o ano cotada a 9,25% e calcula um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2% para 2024. Segundo Bruno Boetger, vice-presidente do Bradesco, os juros brasileiros vão encontrar espaço para essa queda devido ao corte de juros em países desenvolvidos, como os EUA.
“Esse cenário inclui cortes de juros pelo banco central americano, o Federal Reserve (FED). Esperamos um corte de 0,25 ponto porcentual em junho. Esse é um cenário positivo para brasil e mercados emergentes, visto que o inicio do corte de juros nos EUA permite uma queda da Selic mais acelerada”, afirmou Boetger.
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Questionado sobre a possibilidade de uma postergação do início do corte de juros pelo Fed, Boetger disse que ainda estima um início de corte em junho, mas reconhece que as questões macroeconômicas nos EUA se mostram “resilientes”, o que pode gerar uma pequena possibilidade de adiamento do corte. “Mesmo assim, continuamos com as expectativas de corte em junho”.
O Bradesco BBI estima que o Fed deve realizar cortes graduais nos juros e encerrar a taxa de juros em 4,75%. Em meio a essa queda de juros no mercado nacional e internacional a equipe do banco de Osasco acredita que o dólar deve terminar 2024 em R$ 4,70, uma queda de 7,44% na comparação com o fechamento de segunda-feira (1).