Mercado

Itaú BBA inicia cobertura do Nubank com recomendação de ‘venda’

Para a corretora, o preço-justo das ações é de US$ 8

Itaú BBA vê possível correção dos papéis do Nubank. Foto: Reprodução Nubank
  • A instituição reconhece as conquistas e o potencial de crescimento do banco digital, mas o valuation da empresa não deixaria espaço para ‘retrocessos’
  • O principal desafio, segundo o Itaú BBA, é a monetização da base de clientes do Nubank

O Itaú BBA iniciou a cobertura dos papéis do Nubank (NU) nesta semana, com recomendação ‘underperform’, equivalente à venda. Para a corretora, o preço-justo das ações é de US$ 8 para o final do ano, o que significa uma queda de 11,5% em relação ao patamar do fechamento da última quarta-feira (5), de US$ 9,04.

A instituição reconhece as conquistas e o potencial de crescimento do banco digital, mas o valuation da empresa não deixaria espaço para ‘retrocessos’. Após o IPO, a fintech de Cristina Junqueira ganhou o título de instituição financeira mais valiosa da América Latina, com um valor de mercado de US$ 41,5 bilhões. O principal desafio, segundo o Itaú BBA, é a monetização da base de clientes do Nubank.

Isto porque a base de clientes do ‘roxinho’ e a exposição ao crédito tendem para a faixa de renda mais baixa do Brasil (56% ganham até três salários mínimos), o que limitaria estruturalmente a monetização per capita. Essa parcela da população também é mais afetada pelos ciclos econômicos e geralmente sofre mais com questões de inadimplência.

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“Acreditamos que isso provavelmente desencadeará uma correção e reduzirá a percepção do mercado em relação ao lucro do banco / potencial do cliente”, afirma o Itaú BBA.

A recomendação equivalente à venda vem após grandes bancos, como Goldman Sachs, Morgan Stanley e UBS recomendaram a compra dos papéis.