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- Nesta segunda-feira (16), os títulos públicos do Tesouro Direto bateram recordes em meio ao aumento das desconfianças do mercado a respeito da situação fiscal do País
- O Tesouro Prefixado 2027, por exemplo, superou 15% de rentabilidade anual - o maior patamar desde que o título público começou a ser negociado, em 2023
- Esse nível de juro é raro, visto geralmente em momentos de crise econômica, quando os investidores passam a pedir prêmios cada vez maiores para financiar a dívida pública
Nesta segunda-feira (16), os títulos públicos do Tesouro Direto bateram recordes em meio ao aumento das desconfianças do mercado a respeito da situação fiscal do País. O Tesouro Prefixado 2027, por exemplo, superou 15% de rentabilidade anual – o maior patamar da história (leia mais sobre isso nesta reportagem). Próximo ao encerramento da sessão, o papel oferecia um rendimento de 15,39%.
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Os demais vencimentos também estavam nas alturas: os Prefixados 2031 e 2035 apresentavam retornos de 14,9% e 14,59% ao ano, respectivamente. Esse nível de juro é raro, visto geralmente em momentos de crise econômica, quando os investidores passam a pedir prêmios cada vez maiores para financiar a dívida pública.
Se por um lado, esse patamar de rentabilidade é sintoma de que algo não vai bem na economia, por outro o alto retorno se torna um aliado poderoso para investidores. De acordo com a calculadora do Tesouro Direto, para atingir R$ 200 mil em sete anos, o investidor deve aplicar R$ 1,9 mil por mês no Prefixado 2031. Para alcançar o mesmo montante em 10 anos, os aportes caem para R$ 908,34, com Prefixado 2035. As simulações foram feitas considerando um investimento inicial de R$ 1 mil e a premissa de que a rentabilidade continuará em níveis similares até o vencimento.