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Magazine Luiza (MGLU3): o que fazer com as ações da varejista após o resultado do 2º tri?

Resultados da varejista reforçam a visão positiva do banco sobre a empresa, com melhora no nível de rentabilidade

Magazine Luiza (MGLU3): o que fazer com as ações da varejista após o resultado do 2º tri?
Foto: Divulgação/Magazine Luiza

Para o Safra, os resultados da Magazine Luiza (MGLU3) no segundo trimestre reforçam a visão positiva do banco sobre a empresa, uma vez que a companhia tem melhorado o seu nível de rentabilidade, enquanto mantém a geração de fluxo de caixa, o que, para eles, é fundamental para desbloquear o valor das ações.

Os analistas Vitor Pini, Tales Granello e Pedro Tineo escreveram que a receita e o Ebitda do Magalu no 2T24 vieram em linha com suas expectativas, enquanto o lucro do Magazine Luiza veio acima. O valor ajustado foi de R$ 37 milhões, comparado à estimativa do banco de um prejuízo de R$ 6 milhões.

O banco manteve sua recomendação para as ações do Magazine Luiza como outperform (o equivalente a compra), com preço-alvo de R$ 18,5, o que representa um potencial de valorização de 52% com base no fechamento de ontem.

Magazine Luiza reverteu prejuízo no 2º tri

O Magazine Luiza apresentou lucro líquido de R$ 23,6 milhões no segundo trimestre de 2024 e reverteu prejuízo de R$ 301,7 milhões no mesmo período de 2023. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 655 milhões, com alta de 130% sobre o reportado um ano antes. Já a receita líquida ficou em R$ 9,10 bilhões, alta de 5,1%.

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A companhia encerrou o trimestre com 1.246 lojas, sendo 1.015 convencionais e 231 virtuais. No período, foram fechadas 17 lojas: 11 convencionais e 6 virtuais.

As vendas totais da varejista cresceram 4,5%, com aumento de 0,9% no comércio eletrônico (contando o estoque próprio e o de lojistas virtuais) e 14,2% nas lojas físicas. O shopping virtual (marketplace) cresceu 4% no período e soma crescimento médio de 24,3% nos últimos quatro anos.

Em seu release de resultados do Magalu, a companhia afirma que o aumento da margem de contribuição de todos os canais de venda, incluindo lojas físicas, e-commerce com estoque próprio e o marketplace, contribuiu para o crescimento de 61,6% do Ebitda ajustado, que atingiu R$ 710,7 milhões no segundo trimestre. A margem desse indicador foi de 7,9%, um aumento de 2,8 p.p. em relação ao ano passado.

O CFO do Magazine Luiza, Roberto Belíssimo, ressalta que a companhia voltou para próximo do seu pico histórico de 8% de margem Ebitda. “Mostra uma evolução muito consistente”, afirma. O BTG Pactual (BPAC11) também manteve a recomendação de compra para as ações da varejista, como você pode ler aqui, com preço-alvo de R$ 25,00 para as ações do Magalu e de US$ 4,44 para as ADRs, um potencial de valorização sobre o fechamento de ontem de 105% e 104,6%, respectivamente.

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