No início do pregão de terça-feira (28) o tom era mais favorável para os ativos brasileiros após as notícias de que a China relaxou as exigências de quarentena para viajantes estrangeiros, o que elevou o apetite por risco dos investidores e favoreceu países emergentes.
No entanto, próximo às 13h, as bolsas norte-americanas perderam fôlego e todos os principais índices acionários nos Estados Unidos passaram a recuar, de olho em comentários mais duros de dirigentes do Federal Reserve, o banco central do país. O Ibovespa, então, acompanhou a queda e passou a operar no terreno negativo.
Além das declarações das autoridades do Fed, o tombo do indicador de confiança norte-americano pesou no sentimento dos investidores ao reforçar as preocupações com uma recessão.
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Assim, após tocar 102 mil pontos, o Ibovespa passou a operar em queda, aos 100.634 pontos, com recuo de 0,13%. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) referentes ao mês de maio com forte criação de empregos no mercado formal chegaram a dar impulso ao índice, mas não foram suficientes para sustentá-lo no terreno positivo.
O dólar, que estava em baixa ante o real em meio ao bom desempenho das commodities e realização de lucros, passou a subir, rompendo R$ 5,25, com o fortalecimento da moeda lá fora. Os juros futuros já subiam em toda a curva desde a abertura, pressionados pelos treasuries e pelo petróleo. No começo da tarde, as taxas renovaram máximas com piora do risco fiscal.