O Ibovespa hoje encerrou em alta de 2,22%, aos 116.549,44 pontos. O principal índice de B3 foi impulsionado, nesta quarta-feira (17), pela decisão do Federal Reserve (banco central americano) de manter a taxa básica de juros nos Estados Unidos entre 0% e 0,25% ao ano.
Leia também
Por aqui, as expectativas quanto à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre os rumos da Selic também geraram expectativas positivas, com a maioria dos analistas projetando um aumento na taxa.
O contexto de possível início de um novo ciclo de alta dos juros beneficiou ações de bancos e construtoras, que subiram forte no pregão de hoje. No exterior, Nasdaq, S&P 500 e Dow Jones também fecharam positivos, com altas de 0,40%, 0,29% e 0,58%, respectivamente.
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Os três papéis que tiveram as maiores valorizações do dia foram Sul América (SULA11), JHSF (JHSF3) e Cosan (CSAN3).
Confira o que influenciou o desempenho dos papéis:
Sul América (SULA11): +9,87%, R$ 35,83
Os papéis da Sul América tiveram o melhor desempenho do dia, com alta de 9,87%, cotados a R$ 35,83. Os ativos se beneficiam diretamente pela subida dos juros.
No mês, os papéis acumulam alta de 8,48%. Já no ano, as ações estão caindo 18,95%.
JHSF (JHSF3): +7,62%, R$ 7,20
As ações da JHSF chegaram ao fim do dia cotadas a R$ 7,20, após subirem 7,62%. A alta foi impulsionada pelas expectativas de aumento na taxa básica de juros Selic. No pregão, todo o setor imobiliário, que é fortemente ligado à economia real, foi beneficiado.
No mês, os papéis acumulam alta de 11,11%, já no ano, as ações ainda caem 7,81%.
Cosan (CSAN3): +7,37%, R$ 95,29
Em terceiro lugar entre os melhores desempenhos estão os papéis da Cosan. As ações tiveram alta de 7,37%, aos R$ 95,29, após a subsidiária Raízen Combustíveis pedir registro de companhia aberta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
No mês, os papéis sobem 17,06%, e no ano, 25,83%