- O principal índice da B3 caiu, nesta quarta-feira (18), devido ao temor de uma segunda onda da covid-19, o que levou investidores a embolsarem lucros
- Porém, três ações foram impulsionadas com as notícias sobre uma nova vacina: Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQ3) e Azul (AZUL4)
O Ibovespa encerrou o pregão de hoje em queda de 1,05%, aos 106.119,09 pontos, e com giro financeiro de R$ 48,4 bilhões. O principal índice da B3 caiu, nesta quarta-feira (18), devido ao temor de uma segunda onda da covid-19, o que levou investidores a embolsarem lucros. A queda aconteceu apesar do otimismo com mais uma notícia de avanço em uma vacina contra o coronavírus, desta vez, a candidata da Pfizer e BioNTech, com 95% de eficácia.
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Esta foi a segunda sessão seguida de queda do IBOV, acima do patamar dos 100 mil pontos desde o dia 5 de novembro. Em Nova York, as bolsas tiveram queda, com Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq caindo 1,08%, 1,00% e 0,65%, respectivamente.
Apesar do desempenho negativo do Ibovespa, nem todos os papéis caíram. As três ações que registraram as maiores altas do índice foram Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQ3) e Azul (AZUL4).
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Confira o que afetou o desempenho desses três papéis:
Cogna (COGN3): 5,34%, R$ 5,13
Com valorização de 5,34%, as ações da empresa encerraram o pregão com o melhor desempenho do dia, cotadas a R$ 5,13. O papel foi impulsionado pelo otimismo com a notícia de 95% de eficácia na vacina da Pfizer e da BioNTech, o que pode significar a volta às aulas presenciais.
No mês, as ações da empresa têm valorização de 19,58% e no ano desvalorização de 55,12%.
Yduqs (YDUQ3): 5,32%, R$ 30,50
Com alta de 5,32%, as ações da empresa tiveram o segundo melhor desempenho do dia e encerraram o pregão cotadas a R$ 30,50. O papel se valorizou nesta sessão pelo mesmo motivo de COGN3, pegando carona no otimismo gerado pela informação de eficácia em mais uma candidata à vacina contra o novo coronavírus.
No mês, as ações da empresa têm valorização de 33,07% e no ano desvalorização de 34,58%.
Azul (AZUL4): 4,41%, R$ 34,30
Com variação positiva de 4,41% no dia de hoje, as ações da empresa fecham o top 3 das maiores altas do pregão, cotadas a R$ 34,30. O papel também se beneficiou com a notícia sobre uma nova vacina eficaz contra a covid-19, o que valorizou as ações do setor aéreo em geral.
Outro fator que explica a alta é o dólar fraco, pois uma significativa parte dos custos das companhias aéreas é atrelada à moeda norte-americana.
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No mês, as ações da empresa têm valorização de 52,11% e no ano desvalorização de 41,15%.
*Com Estadão Conteúdo