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- O Ibovespa fechou estável nesta quarta-feira (25), aos 110.579,81 pontos e volume negociado de R$ 23,3 bilhões
- Os três papéis que mais valorizaram no dia foram Via (VIIA3), MRV (MRVE3) e SulAmérica (SULA11)
O Ibovespa fechou estável nesta quarta-feira (25), aos 110.579,81 pontos e com volume negociado de R$ 23,3 bilhões. O índice iniciou o dia em queda, reverteu as perdas durante a parte da tarde, mas entregou os ganhos na última hora do pregão.
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A bolsa brasileira foi influenciada positivamente pela divulgação da ata do Federal Reserve (FED) sobre a última reunião de política monetária dos Estados Unidos. Os dirigentes do FED apoiaram novas altas de 0,5% na taxa de juros nas reuniões de junho e julho.
De acordo com Marcelo Oliveira, CFA e fundador da Quantzed, empresa de tecnologia e educação financeira para investidores, a ata do FED vem em tom duro, mas menos rígida em relação ao esperado pelo mercado. Para ele, o cenário mundial ainda é muito desafiador.
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“Como eles citam na ata, a inflação não depende só da alta de juros pelo FED. A inflação vai depender da situação da China, que precisa ter um horizonte mais definido com cadeias de produção a serem retomadas, além da necessidade da resolução do conflito entre Rússia e Ucrânia”, diz Oliveira.
Em Nova York, o S&P 500 e Dow Jones fecharam o dia em alta de 0,95% e 0,60%, respectivamente. Já o Nasdaq subiu de 1,51%.
Os três papéis que mais valorizaram no dia foram Via (VIIA3), MRV (MRVE3) e SulAmérica (SULA11).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Via (VIIA3): +6,27%, R$ 3,22
Os papéis VIIA3 tiveram alta de 6,27%, cotados a R$ 3,22, e lideraram o pregão desta quarta (25). A valorização é justificada por um possível movimento de recompra dos papéis.
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No mês, as ações da Via já sobem 8,42%. No ano, acumulam queda de 38,67%.
MRV (MRVE3): +3,83%, R$ 9,76
As ações da MRV subiram 3,83%, cotadas a R$ 9,76. O setor de incorporadoras reagiu positivamente à perspectiva de novos estímulos do governo federal para o programa “Casa Verde e Amarela”.
Além disso, a AHS, subsidiária do grupo MRV nos Estados Unidos, mudará de nome e tem projeto de investir R$ 6 bilhões nos próximos cinco ou seis anos, o que fez os papéis MRVE3 se destacarem entre os pares brasileiros.
No mês, as ações da empresa têm queda de 5,43% e, no ano, de 18,67%.
SulAmérica (SULA11): +3,65%, R$ 25,87
As ações da SulAmérica subiram 3,65%, cotadas a R$ 25,87, após a empresa informar que a Rede D’Or passou a deter aproximadamente 12% do capital social da companhia.
Em maio, as ações caem 2,60%; no ano, a desvalorização é de 5,89%.
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*Com Estadão Conteúdo