O Ibovespa caiu 0,87% nesta terça-feira (30), aos 101.915,45 pontos e com volume negociado de R$ 47,1 bilhões. O índice de referência da bolsa brasileira encerrou a última sessão de novembro no campo negativo impactado por novos temores acerca da variante “ômicron” do coronavírus e falas do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, consideradas “hawkish”.
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“Aos 100 mil pontos, o Ibovespa caiu pelo quinto mês consecutivo, sequência que não ocorria desde o primeiro semestre de 2013. Não bastavam os nossos problemas internos, o risco covid voltou ao radar e colocou o mundo em alerta novamente, com forte impacto sobre os ativos”, analisa Alexsandro Nishimura, economista e sócio da BRA.
Em Nova York, os índices Dow Jones, Nasdaq e S&P 500 encerraram o dia na mesma direção, caindo 1,86%, 1,55% e 1,90%, respectivamente.
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Os três papéis que mais valorizaram hoje foram CCR (CCRO3), Yduqs (YDUQ3) e Banco do Brasil (BBAS3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
CCR (CCRO3): +6,95%, R$ 12,31
A companhia ficou no topo do Ibovespa na última sessão do mês, em um dia sem destaque no noticiário.
As ações sobem 7,70% no mês e caem 8% no ano.
Yduqs (YDUQ3): +4,35%, R$ 21,83
As ações da companhia ficaram com a segunda melhor marca do Ibovespa no dia, positivo para os papéis do setor de educação.
A YDUQ3 cresce 4,65% no mês, mas registra queda de 32,62% no ano.
Banco do Brasil (BBAS3): +3,34%, R$ 31,84
Os papéis do BB destoaram dos seus pares, que encerraram a sessão em queda, devido ao mau humor gerado por falas de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), nos Estados Unidos.
As ações sobem 11,72% no mês, e caem 13,95% no ano.
*Com Estadão Conteúdo