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- Corte na produção de petróleo da Opep elevam ações da Petrobras
- O índice terminou o dia em baixa de 0,34%, aos 117.379,03 pontos e com volume negociado de R$ 11,96 bilhões
O Ibovespa hoje caiu 0,34%, aos 117.379,03 pontos e com volume negociado de R$ 11,96 bilhões. O cenário externo está instável, o que impulsiona a queda nas bolsas mundiais. O governo da Arábia Saudita anunciou a prorrogação do corte de produção de petróleo em um milhão de barris por dia até o fim do ano.
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No mesmo caminho, a Rússia também reduziu a produção em 300 mil barris pelo mesmo período. Segundo Vanessa Naissinger, especialista de investimento da Rico, essa decisão da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) impulsionou a alta de petrolíferas e incrementou o valor do barril tipo Brent.
Enquanto que no Brasil, a aversão ao risco se estende. De acordo com Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, o que impede uma queda maior na Bolsa é a Petrobras, por conta da boa repercussão do preço do petróleo. “Os riscos de ingerência política acabam sendo ignorados e sobem mais de 4% nas ações [da Petrobras] ordinárias e mais de 3% nas preferências, neste momento”, cita o analista,
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O dólar e o euro subiram 0,82% e 0,13% frente ao real na sessão, atingindo os R$ 4,98 e R$ 5,34, respectivamente. Em Nova York, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq caíram 0,42%, 0,56%, 0,08%, respectivamente. No contexto brasileiro, as três ações que mais valorizaram no dia foram Petrobras (PETR3), Assaí (ASAI3) e Raízen (RAIZ4).
Petrobras (PETR3): +4,6%, R$ 36,82
A maior alta do dia é da petrolífera por impulso de corte na produção dos países da Opep. A Petrobras está em alta de 6,6% no mês. No ano, acumula uma valorização de 58,16%.
Assaí (ASAI3): +4,24%, R$ 12,77
Destoando da maior parte do setor varejista, o Assaí fecha com a segunda maior alta do dia no Ibovespa. Para o economista-chefe Gustavo Bertotti, da Messem Investimentos, pode estar ocorrendo uma troca de posições dentro do setor varejista: “Assaí é visto como mais resiliente por ser um atacarejo focado em alimentos”, disse em entrevista ao Broadcast. Assaí está em alta de 9,99% no mês. No entanto, acumula uma desvalorização de 34,14% no ano.
Raízen (RAIZ4): +3,89%, R$ 3,74
Surfando na alta do petróleo, a sucroalcooleira se destaca como a terceira maior alta do dia também por impulso da previsão de queda nas exportações do açúcar indiano, diante de eventos climáticos como o El Niño. A Raízen está em alta de 3,03% no mês, e no ano, acumula uma valorização de 3,89%.