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O Ibovespa caiu 2,58% entre 16 e 20 de agosto, passando de 121.191 pontos para 118.052,77 pontos. No período, o risco fiscal doméstico balançou o índice e aumentou a aversão ao risco dos investidores. Além disso, a semana foi marcada pela queda brusca das commodities, em especial o minério de ferro, que alcançou o menor valor desde o fim do ano passado.
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Apesar das baixas ao longo da semana, o Ibovespa fechou o pregão desta sexta com alta, acompanhando o mercado dos Estados Unidos. Líderes do Federal Reserve (Fed, banco central americano) afirmam que pode haver um recuo do movimento “hawkish”. Na próxima semana, investidores e empresas aguardam novo discurso de Jerome Powell, presidente do Fed.
“A manutenção dos estímulos eleva o apetite ao risco dos investidores, ainda mais nos mercados emergentes, que sofreram neste mês e se encontram em níveis importantes de suporte e um nível de risco x retorno mais atrativo”, avalia Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora, sobre o último pregão da semana.
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Na segunda (16), terça (17) e quarta (18), o principal índice de ações da B3 fechou as sessões com quedas de 1,66%, 1,07% e 1,07%. Na quinta (19) e nesta sexta (20), o Ibov fechou com altas de 0,45% e 0,76%, respectivamente.
Os três papéis que mais valorizaram nos cinco pregões foram Sabesp (SBSP3), Qualicorp (QUAL3) e Cemig (CMIG4).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Por conta da alta de mais de 10% na última sessão da semana, após o secretário de Projetos e Ações Estratégicas do Estado de São Paulo, Rodrigo Maia (ex-presidente da Câmara dos Deputados), demonstrar interesse em adiantar a privatização da Sabesp, as ações da empresa crescem 8,81% na semana e são cotadas a R$ 36,55.
A SBSP3 cresce 3,07% no mês, mas no ano acumula desvalorização de 17,10%.
Os papéis da empresa sobem em movimento de correção após grande queda influenciada pelos resultados do segundo trimestre abaixo das expectativas.
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A QUAL3 sobe 8,54%, sendo cotada a R$ 20,58. Apesar disso, ainda registra quedas no acumulado mensal e anual.
As ações caem 20,08% no mês e 36,38% no ano.
Também em movimento de correção após forte baixa em junho, os papéis da empresa voltam a subir em reflexo do resultado avaliado como positivo para o segundo trimestre.
Na semana, os papéis sobem 7,95% e são precificados a R$ 12,49.
As ações sobem 4,61% no mês e 1,79% no ano.
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*Com Estadão Conteúdo
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