A agenda econômica desta terça-feira (13) destaca as audiências do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara, e os discursos dos diretores Diogo Guillen, em premiação do Broadcast, e Gabriel Galípolo, no evento “Finance of Tomorrow”. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne pela manhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ainda no mercado financeiro hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o volume de serviços, enquanto, no exterior, o foco é o Índice de Preços ao Produtor (PPI) dos Estados Unidos.
Confira os 3 assuntos que vão movimentar o mercado financeiro hoje
Bolsas internacionais
Os ativos têm desempenho moderado, com os investidores aguardando a divulgação do PPI americano e comentários de um dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que poderão ajudar a afinar as apostas em relação ao tamanho do primeiro corte dos juros esperado para setembro nos Estados Unidos. Mas riscos geopolíticos continuam no radar.
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Enquanto isso, a maioria dos índices futuros de ações em Nova York sobe levemente, após fechamento com sinal divergente das bolsas na segunda-feira (12) – veja aqui. O Dow Jones futuro indicava queda, após a divulgação do balanço trimestral da Home Depot, cujas ações caíam mais de 3,00% por volta das 7h30.
Quase todos os vencimentos dos juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) também avançam, e o dólar perde força ante a libra, na esteira da queda na taxa de desemprego do Reino Unido a 4,2% no trimestre até junho.
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Já o euro recua após o índice ZEW de expectativas econômicas da Alemanha de agosto cair mais do que o esperado por analistas, elevando preocupações com um desaquecimento da terceira maior economia mundial. Desta forma, as bolsas europeias caem levemente.
Por outro lado, as bolsas asiáticas subiram. Na China, os bancos reduziram drasticamente a concessão de empréstimos no mês passado.
Commodities
Nesta terça-feira, a Agência Internacional de Energia (AIE) reduziu suas previsões para a alta na demanda global por petróleo. Ainda há cautela por conta de temores de uma escalada do conflito no Oriente Médio, dado que Israel segue em alerta máximo para um ataque do Irã. Com isso, o petróleo opera perto da estabilidade. Já o minério de ferro teve um fechamento estável, em Dalian, na China.
Mercado brasileiro
A moderação externa pode dificultar uma abertura firme dos ativos no Brasil, após o dólar romper a marca de R$ 5,50 pela primeira vez em quase um mês, o Ibovespa fechar em alta pela quinta sessão seguida e os juros terminarem perto da estabilidade na última segunda-feira (12).
Além de avaliarem o PPI americano em busca de sinais sobre as taxas de juros nos EUA, os investidores no Brasil também focarão em indícios da política monetária brasileira por meio de falas de dirigentes do BC nesta terça-feira.
A pouca tração das commodities nesta terça-feira podem limitar uma eventual alta do Ibovespa, em sintonia com a maioria dos futuros de Nova York nesta manhã, que ainda acompanha resultados corporativos.
Ainda fica no radar do mercado financeiro hoje o volume de serviços de junho. A expectativa é de avanço a 0,9% após variação zero, o que pode pressionar para cima as taxas futuras em linha com os Treasuries e em meio a debates acerca de uma elevação da taxa Selic.
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*Com informações do Broadcast
