A agenda da semana concentra eventos importantes no Brasil e no exterior, entre eles a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o IPCA-15 e a leitura da inflação dos EUA medida pelo PCE de agosto. Nesta segunda-feira (23), o mercado financeiro hoje acompanha o boletim Focus e o 4º Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas.
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Ainda na agenda hoje, acontecem os discursos dos presidentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Atlanta, Raphael Bostic, de Chicago, Austan Goolsbee, e de Minneapolis, Neel Kashkari, além das falas da secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen. Serão divulgados ainda o índice de atividade nacional do Fed de Chicago e o Índice de Gerentes de Compras (PMI) composto pela S&P Global.
Nos próximos dias, a agenda doméstica traz ata da última reunião do Copom, na terça-feira (24), e o IPCA-15 e dados de conta corrente e investimentos direto no País, na quarta-feira (25). Na quinta-feira (26), tem o Relatório Trimestral de Inflação (RTI).
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A sexta-feira (27) é dia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de setembro, nota de crédito do Banco Central (BC), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e dados do Governo Central.
A agenda internacional traz o PCE dos Estados Unidos em agosto na quinta-feira (26), além de discursos de dirigentes do Fed e do Banco Central Europeu (BCE). Neste dia, o presidente do Fed, Jerome Powell, fala em mensagem pré-gravada em evento sobre o mercado de títulos americano.
Confira os 3 assuntos que movimentam o mercado financeiro hoje
Bolsas internacionais
O sinal negativo prevalece nas bolsas internacionais nesta manhã. As bolsas europeias sofrem pressionadas por indicadores de atividade fracos. E os futuros de Nova York operam em desvalorização.
O PMI composto da zona do euro atingiu o menor nível em oito meses, e o PMI da Alemanha recuou ao patamar mais baixo em sete meses. O Reino Unido também apresentou números abaixo das expectativas.
Na China, o Banco Central (PBoC) reduziu a taxa de recompra reversa de 14 dias em 10 pontos-base, após ter decepcionado os mercados na semana passada ao manter suas principais taxas de juros inalteradas.
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A maioria das bolsas asiáticas fechou em alta, mas as tensões geopolíticas continuam no radar, com a Força Aérea de Israel realizando ataques no sul do Líbano após o Hezbollah lançar mais de 100 foguetes contra o norte de Israel.
Commodities
Ativos relacionados ao minério de ferro podem sofrer com baixa tração nesta segunda-feira, devido à queda de 4,50% da commodity em Dalian, na China. O petróleo, por sua vez, opera em leve alta, em torno de 0,30%.
Mercado brasileiro
O Ibovespa pode começar a semana pressionado pelo minério e pela queda dos futuros de Nova York. O real também deve sentir a pressão da valorização do dólar frente a outras moedas emergentes, como o peso mexicano e a lira turca.
O mercado doméstico segue atento às questões fiscais, principalmente com a notícia de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu rever o contingenciamento de R$ 3,8 bilhões no orçamento após projetar uma melhora na arrecadação de 2024, mesmo com frustrações em receitas extraordinárias.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou na sexta-feira (20) que o congelamento de recursos no orçamento deste ano foi reduzido de R$ 15 bilhões para R$ 13,3 bilhões no mercado financeiro hoje, devido ao desempenho positivo das contas públicas. Ele também afirmou que o governo está conseguindo repor o que foi retirado do orçamento, mesmo com a desoneração da folha de pagamentos e outras pressões fiscais.
* Com informações do Broadcast
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