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![Mercado financeiro hoje acompanha as vendas do varejo de dezembro e de 2024, além de dados de inflação dos EUA e tarifas recíprocas de Donald Trump. (Imagem: Oxtain em Adobe Stock)](https://einvestidor.estadao.com.br/wp-content/uploads/2025/02/mercado-financeiro-hoje-bolsas-commodities-ibovespa_130220254743.jpeg-710x473.webp)
A agenda econômica desta quinta-feira (13) concentra atenções nas tarifas comerciais recíprocas, que devem ser anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O índice de preços ao produtor (PPI) e pedidos semanais de auxílio-desemprego dos EUA de janeiro também são destaque no país. No Brasil, o mercado financeiro hoje acompanha as vendas do varejo de dezembro e de 2024, enquanto o Ministério da Fazenda faz coletiva com o tema “2024 em retrospectiva e o que esperar de 2025”.
Ainda na agenda econômica hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viaja para Amapá e Pará para anúncios do governo federal nos Estados. O Tesouro faz leilões de Letras do Tesouro Nacional (LTN, títulos prefixados) e Nota do Tesouro Nacional série F (NTN-F, título de renda fixa).
Os principais assuntos do mercado financeiro hoje
Bolsas internacionais aguardam dados de inflação americana
Os futuros de Nova York mostram fraqueza, com investidores à espera de dados de inflação nos EUA, medidos pelo PPI após o índice de preços ao consumidor (CPI) ter vindo acima do esperado, adiando de junho para setembro a retomada de cortes de juros nos EUA.
O rublo russo tem alta expressiva em relação ao dólar hoje e o euro também se fortalece com o vislumbre de um cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia.
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Na Europa, a bolsa de valores de Londres destoa das demais e recua, apesar do crescimento inesperado do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido no quarto trimestre de 2024. Na zona do euro, a produção industrial caiu bem mais do que o esperado em dezembro ante novembro.
Por outro lado, as ações do Barclays (B1CS34) caíam mais de 5%, após a divulgação do balanço positivo, e as da Unilever (ULEV34) também recuavam, pressionando o índice londrino.
Temporada de balanços: Porto, Usiminas e mais empresas
Na quarta-feira (12), foram conhecidos os resultados financeiros do quarto trimestre de 2024 de Suzano (SUZB3), Tovts (TOTS3) e Jalles Machado (JALL3).
O prejuízo líquido da Suzano foi de R$ 6,737 bilhões no quarto trimestre de 2024, o que reverte lucro de R$ 4,515 bilhões no mesmo período de 2023. Já a Tovts encerrou o quarto trimestre com lucro líquido ajustado de R$ 236,8 milhões, montante que representa alta anual de 41,5% e de 4,7% em relação ao trimestre anterior.
Por fim, a Jalles Machado registrou prejuízo líquido de R$ 73,5 milhões no terceiro trimestre da safra 2024/25, encerrado em 31 de dezembro, revertendo o lucro líquido de R$ 75,8 milhões obtido no igual período do ano anterior.
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Nesta quinta-feira, é a vez de Porto (PSSA3) e Usiminas (USIM5), antes da abertura dos mercados, e Raízen (RAIZ4) após o fechamento.
Petróleo e commodities recuam com incertezas globais
O petróleo recua diante da possibilidade de um cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia, sinalizada na quarta-feira por Trump, mas reduz perdas após a Agência Internacional de Energia (AIE) elevar sua previsão para demanda global pela commodity este ano. O barril do tipo WTI cede 1,50%, enquanto o Brent cai 1,40% às 8 horas (de Brasília).
Ainda entre as commodities, o minério de ferro fechou em queda de 1,52%, cotado a 808 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 110,54 nos mercados de Dalian, na China.
Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) avançam 0,42% no pré-mercado de Nova York, por volta das 8 horas (de Brasília). Já os ADRs da Petrobras (PETR3; PETR4) sobem 0,37% no mesmo horário.
Varejo recua em dezembro ante novembro
As vendas do comércio varejista caíram 0,1% em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio idêntico à mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 1,7% a uma alta de 0,6%.
As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 4,7% no ano de 2024. Nessa comparação, as previsões iam de alta de 1,8% a 5,0%, com mediana positiva de 4,8%.
Tarifas de Trump: quais setores podem ser mais afetados?
As tarifas recíprocas de Trump ficam no radar dos investidores. O Bradesco avalia que as tarifas sobre importações do aço e alumínio, no entanto, devem ter impacto relativamente pequeno na economia brasileira como um todo, mas uma escalada nas medidas tarifárias representaria um risco maior às exportações e ao real.
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* Com informações do Broadcast