Segundo o Projeções Broadcast, a estimativa é de que o Copom deve aumentar a taxa básica de juros, a Selic, em 0,75 ponto porcentual, para 12%. O mercado, no entanto, se mostra dividido, dando margem para elevação de 1 ponto porcentual. Assim, os investidores devem se fixar nas sinalizações sobre os próximos passos do Banco Central em 2025. No cenário exterior, investidores acompanham a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) dos Estados Unidos em novembro.
Entre as commodities, o movimento é misto. O minério de ferro fechou em queda de 0,8% em Dalian, cotado a 802 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 110,59. O petróleo, por outro lado, opera no positivo pela terceira sessão consecutiva, em meio a persistentes riscos geopolíticos e sinais positivos à demanda. O Brent sobe 0,61%, cotado a US$ 72,80 por barril, e o WTI avança 1,04%, a US$ 69,66.
Confira as principais ações para manter no radar hoje
Suzano (SUZB3)
A Suzano elevou estimativa de capex, ou seja, suas despesas de capital para incremento produtivo, para 2024 de R$ 16,5 bilhões para R$ 17,1 bilhões. A elevação da previsão atual em relação a anterior, segundo a empresa, se deve principalmente ao maior investimento na rubrica de “Terras e Florestas”. Além disso, reflete o efeito da depreciação do real ante o dólar, considerando o preço na moeda americana relativo à aquisição de ativos florestais. Para 2025, a previsão é de R$ 12,4 bilhões em investimento de capital.
Eletrobras (ELET3)
A Eletrobras informou, na noite de ontem, que foram rejeitados os segundos embargos de declaração opostos pela empresa em ação de cobrança do Estado do Piauí. Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa lembra que a Ação Cível Originária nº 3.024 está em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).
B3 (B3SA3)
A B3 registrou volume financeiro médio diário de R$ 26,435 bilhões em novembro, recuo de 3,8% na comparação com igual mês de 2023. Já em relação a outubro, o resultado foi 18,5% maior, segundo dados operacionais divulgados ontem. Os maiores volumes vieram do mercado à vista de ações, com R$ 25,370 bilhões na média diária, queda anual de 4,1% e alta mensal de 18,4%.
A Fitch elevou o rating nacional de longo prazo da Prio para ‘AAA(bra)’, após a conclusão da aquisição da Sinochem. A perspectiva é estável.
O Fleury pagará R$ 116.428.375,98 na forma de JCP, ao valor bruto por ação de R$ 0,21. As ações serão negociadas “ex-JCP” a partir do próximo dia 16.
Alpargatas (ALPA4)
A Bonsucex Holding passou a deter, em conjunto com seu acionista Silvio Tini de Araújo, 83.728.378 ações da Alpargatas, ou 12,257% do total de ações de emissão da companhia. Do total, 52.123.188 são preferenciais (15,288%) e 31.605.190 são ordinárias (9,309%).
A Pzena Investment Management elevou sua participação acionária na Natura &Co para 73.812.600 ações ordinárias, ou 5,35% do total.
A fabricante de pás eólicas Aeris confirmou, na noite de ontem, que seus controladores estão em tratativas com a chinesa Sinoma Blade para venda de participação na empresa. Em fato relevante enviado à CVM, a empresa explica que após notícia publicada na imprensa questionou seus controladores sobre o teor da mesma, que confirmaram as tratativas. Ontem, nos instantes finais do pregão, as ações da empresa dispararam, fechando com forte valorização de 58,42%, na cotação máxima de R$ 8, liderando, de longe, os ganhos do mercado doméstico.
As ações da Gol têm potencial para continuar refletindo a proposta do plano de reestruturação, apresentado ontem pela companhia a credores, na Corte de Falências de Nova York. A primeira audiência para discutir o plano está marcada para 15 de janeiro. Já a audiência que pode confirmá-lo está prevista para o dia 7 de março. Ontem, as ações subiram 12%, entre as maiores do mercado.
CCR (CCRO3)
O tráfego total de veículos nas concessões rodoviárias que a CCR administra subiu 0,6% em novembro ante o mesmo mês de 2023, informou a empresa na noite desta terça-feira (10). As concessionárias que exibiram maior alta no fluxo foram ViaSul (+10,1%), ViaCosteira (+6,6%), Renovias (+3,4%). Já as que tiveram maior queda no fluxo foram MSVia (-10,3%), RodoAnel Oeste (-2,2%) e SPVias (-1,2%).
CBA (CBAV3)
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu ontem recomendar ao Ministério de Minas e Energia (MME) o indeferimento do pedido de prorrogação do prazo de concessão à exploração da Usina Hidrelétrica Sobragi, outorgada à Companhia Brasileira de Alumínio (CBA).
A Sierra Investments Holdings B.V. passou a deter 27.248.052 ações ordinárias de emissão da Allos, representativas de 5,02% do capital social da companhia.
Tupy (TUPY3)
A Tupy anunciou a expansão do seu Centro de Distribuição de Peças (CDP), em Jundiaí, interior paulista, como resultado da projeção de aumento de portfólio de peças de reposição MWM para 2025.
Fontes afirmaram à Coluna do Broadcast que a troca de gestão da Braskem indica maior rapidez nos planos já sinalizados de busca por rentabilidade diante de um ciclo de baixa prolongado na indústria petroquímica.
O Itaú confirmou que acusou o ex-CFO Alexsandro Broedel de “conflito de interesses” ao contratar pareceres. O posicionamento decorre de uma resposta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que abriu na segunda-feira um processo administrativo para investigar as denúncias feitas pelo banco. Veja os detalhes aqui.
Petrobras (PETR3;PETR4)
A Petrobras detalhou nesta terça-feira (10) que os dividendos de R$ 17,12 bilhões referentes ao terceiro trimestre deste ano serão pagos em duas parcelas. A primeira, de R$ 0,66410331 por ação, em 20 de fevereiro de 2025 na forma de juros sobre capital próprio (JCP). E a segunda, de R$ 0,66410330 por ação, em 20 de março, sendo R$ 0,01053822 como JCP e R$ 0,65356508 como dividendos.
*Colaboração de Amélia Alves