

O dia de hoje deve ser tomado pelas decisões sobre taxas de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e do Comitê de Política Monetária (Copom), na chamada Super Quarta (19). Em especial, investidores ficam na expectativa pela coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell, e pelo comunicado sobre a Selic no Brasil. Ainda no mercado financeiro hoje, o Banco Central (BC) deve realizar leilões de linha com início hoje até amanhã, com oferta total de até US$ 4 bilhões.
Também ficam no radar da agenda econômica de hoje, o Boletim Macrofiscal e o Prisma Fiscal. Na Europa, dois dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) participam de eventos: Luis De Guindos e Frank Elderson.
Enquanto isso, na China, o Banco do Povo (PBoC), órgão equivalente ao banco central do país, define os juros das taxas de juros de referência a empréstimos chineses, chamada de LPRs, de 1 e 5 anos.
Confira os destaques de empresas do mercado hoje que você precisa saber
Taesa (TAEE11)
A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) encerrou o quarto trimestre com lucro líquido consolidado IFRS de R$ 506,8 milhões, alta de 5% ante o mesmo período de 2023. O resultado líquido do ano somou R$ 1,69 bilhão, montante 24% maior que o registrado no ano anterior.
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A administração da companhia propôs à Assembleia Geral Ordinária (AGO), prevista para 29 de abril, a distribuição adicional de proventos de R$ 301,5 milhões.
Vale (VALE3) e BHP
Em menos de um mês, mais de 100 mil pessoas já entraram com pedido no Programa Indenizatório Definitivo (PID) criado pela Samarco, joint venture entre a Vale e a BHP, para concluir os pagamentos indenizatórios individuais decorrentes do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais.
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Telefônica Brasil (VIVT3)
A Telefônica Brasil, dona da Vivo, informou que sua controlada integral, a Terra Networks Brasil, celebrou contrato para aquisição das quotas da Samauma Brands, detentora das marcas OVVI e i2GO, pelo valor de até R$ 80 milhões.
Hypera (HYPE3)
João Alves de Queiroz Filho, Maiorem e Votorantim, acionistas da Hypera, firmaram acordo de voto para a Assembleia Geral Ordinária que irá eleger os membros do Conselho de Administração. O objetivo é blindar a companhia da tentativa de aumento da participação da EMS. A Hypera informou que há conversas sobre a eventual participação da Votorantim em um novo acordo de acionistas.
Azzas
A Azzas 2154, fruto da fusão Arezzo e Grupo Soma, negou haver discussão em andamento sobre compra de participação, cisão ou segregação de negócios. O posicionamento responde aos ruídos em torno de supostas divergências envolvendo os acionistas de referência, Alexandre Birman e Roberto Jatahy. Ontem, as ações da Azzas subiram 5,70%, mas ainda carregam negativo de 11,5% em março, muito por conta desses ruídos e do balanço apresentado na semana passada.
Assaí (ASAI3)
O Conselho de Administração do Assaí aprovou o segundo programa de recompra de até 8.000.100 ações ON, ou 0,59% do total em circulação, com duração de até 12 meses a partir de 1º de abril de 2025.
Prio (PRIO3)
A Prio informou que o Goldman Sachs passou a deter 5,06% do capital da companhia em posição de derivativos.
Weg (WEGE3) e Totvs (TOTS3)
A Weg distribuirá R$ 338.615.456,72 em juros sobre capital próprio (JCP), ou R$ 0,08 por ação. As ações serão negociadas “ex-JCP” a partir de 24 de março.
Já a Totvs pagará R$ 82 milhões em JCP, a R$ 0,14 por ação. A partir do dia 25, as ações serão negociadas “ex-JCP”.
Energisa (ENGI11)
A Energisa reportou lucro líquido de R$ 1,828 bilhão no quarto trimestre, alta anual de 254,1%. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado recorrente foi de R$ 1,905 bilhão, queda de 7,9% na base anual.
EcoRodovias (ECOR3)
A EcoRodovias registrou lucro líquido recorrente de R$ 206,9 milhões no quarto trimestre de 2024, queda de 33,3% em relação a 2023. No acumulado do ano, o lucro foi de R$ 981,5 milhões, alta de 26,3%.
Stone
A Stone registrou lucro líquido ajustado de R$ 665,6 milhões no quarto trimestre, crescimento anual de 18,1% e 11% acima do Prévias Broadcast. Em 2024, o resultado somou R$ 2,2 bilhões, alta de 41,3% na comparação com 2023.
A companhia também informou que nenhuma das propostas recebidas pela Linx atingiu o valor “intrínseco” do ativo. Com isso, o foco passa da venda para aumentar a operação, com reforço das vendas cruzadas de software e serviços financeiros.
Vivara (VIVA3)
A Vivara encerrou o quarto trimestre de 2024 com lucro líquido de R$ 299,4 milhões, o que representa um crescimento de 91,9% ante o registrado no mesmo intervalo de 2024. No acumulado do ano, o lucro líquido foi de R$ 653,4 milhões, alta de 71,4% ante o ano anterior.
A Vivara projeta a abertura de 40 a 50 lojas das marcas Vivara e Life em 2025, como parte da estratégia de expansão orgânica das marcas, mantendo a diligência na escolha dos “melhores pontos e shoppings do País”.
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