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Mercado hoje: discurso do presidente do Banco Central, dados sobre o PIB e teto de dívidas dos EUA são destaque

Futuros de Nova York e bolsas europeias operam sem direção única nesta manhã de segunda-feira (22)

Mercado hoje: discurso do presidente do Banco Central, dados sobre o PIB e teto de dívidas dos EUA são destaque
Bolsa brasileira tende a melhorar resultados até fim do ano. (Foto: Werther Santana/Estadão)
  • As negociações travaram no final de semanas após novas demandas de republicanos que a Casa Branca considera "extremas".
  • Campos Neto diz que há dúvidas sobre qual é o nível em que a inflação vai parar no mundo.

Os sinais mistos nas bolsas internacionais podem limitar os ajustes nos mercados locais nesta segunda-feira (22). Os investidores ficam de olho na reunião sobre o teto de dívida americana e no presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que têm recebido críticas diretas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à política de juros no Brasil e após o bem recebido Índice de Atividade Econômica do Banco Central do Brasil (IBC-Br) de março motivar revisões nas projeções de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) do País no primeiro trimestre e neste ano.

  • Veja também: Bolsas da Ásia fecham em meio a impasse sobre dívida dos EUA, resultados da reunião do G7 e taxas de juros na China

Na sexta-feira, Campos Neto disse que pode haver uma desconexão entre as expectativas do mercado para o desempenho do crédito e as expectativas de crescimento econômico e que o custo econômico de se levar a inflação para a meta pode ser o grande tópico econômico aqui para frente.

Ele disse ainda que há dúvidas sobre qual é o nível em que a inflação vai parar no mundo, se por volta das metas ou maior, e que a desaceleração dos núcleos tem sido lenta no País.

Os índices futuros de Nova York e as Bolsas europeias estão mistas, enquanto os juros dos Treasuries e o índice DXY do dólar operam em baixa, diante do impasse sobre o teto da dívida nos EUA.

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As negociações travaram no final de semanas após novas demandas de republicanos que a Casa Branca considera “extremas”. O impasse ameaça impor aos EUA um imprevisível cenário de default da dívida pública.

A secretária do Tesouro americana, Janet Yellen, disse ontem considerar “bem pequena” as chances de o governo chegar a 15 de junho com capacidade de honrar obrigações financeiras se o teto não for suspenso ou elevado.

Agenda

A agenda desta segunda-feira (22) traz discurso do vice-presidente do BCE na Alemanha (6h), participação do presidente do Fed de St. Louis em fórum (09h30) e divulgação do índice de confiança do consumidor (preliminar) da zona do euro (11h).

No Brasil, o BC divulga o Relatório Focus Semanal (08h25), Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, profere palestra (10h) e monitoramento do PIB em março é divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), às 10h15.

*Com informações do Broadcast 

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