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Mercado hoje: ata do Copom, dados da inflação e falas de Galípolo movimentam o dia

Perspectiva de que os juros dos EUA permaneçam em níveis elevados ainda pesa nas bolsas

Mercado hoje: ata do Copom, dados da inflação e falas de Galípolo movimentam o dia
Prédio do Banco Central, onde o Copom se reúne para decidir sobre os juros (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)

A ata do Comitê de Política Monetária (Copom), dados da inflação e a participação do diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, em eventos em São Paulo, concentram as atenções no Brasil.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) deve acelerar a 0,37% em setembro (mediana), após alta de 0,28% em agosto. No exterior, saem dados da confiança do consumidor e vendas de moradias novas nos Estados Unidos.

A perspectiva de que os juros dos Estados Unidos permaneçam em níveis elevados por mais tempo do que se imaginava ainda pesa nos mercados.

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Ao mesmo tempo, a frágil recuperação econômica da China voltou ao radar, após novos sinais de problemas no setor imobiliário, bem como uma possível paralisação do governo americano.

O resultado é queda das bolsas europeias e asiáticas, além dos índices futuros dos EUA, onde, pela manhã, sairão dados de confiança do consumidor e de vendas de moradias novas.

O petróleo também recua e o minério de ferro fechou em baixa de 1,64% em Dalian, enquanto o dólar se fortalece e os juros dos Treasuries caem.

No pré-mercado de Nova York, destaque às ações da Tesla, que caem em meio à notícia de que a investigação da União Europeia sobre se a indústria de carros elétricos da China recebe subsídios injustos também envolverá a montadora de Elon Musk.

No Brasil

O clima parcimonioso internacional pode contaminar os ativos domésticos, que já foram influenciados pelo exterior: os juros e o dólar subiram, enquanto o Ibovespa fechou em queda 0,07%, aos 115.924,61 pontos.

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Os investidores avaliarão a ata do Copom, o IPCA-15 e a pretensão do governo de rever a forma de pagar os precatórios.

Ainda que a ata e o índice de inflação de setembro tenham pouco – ou quase nada – para mudar as apostas de Selic em 11,75% no fim do ano, os economistas e o mercado tentarão encontrar sinais de aceleração do ritmo de corte do juro básico.

Neste sentido, ficará no foco o diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, que fará palestra em dois eventos em São Paulo.

Quanto ao IPCA-15, a expectativa é de aceleração em setembro na margem e em 12 meses, bem como dos preços administrados e serviços. Só que a maioria dos núcleos tende a arrefecer.

Agenda

O Banco Central (BC) divulga a ata do Copom (8h). No mesmo horário saem o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) deste mês e Sondagem da Construção pela FGV. Em seguida (9h), o IBGE informa o IPCA-15 de setembro.

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O diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, palestra em dois eventos em São Paulo (10h30 e 17h30). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, palestra em evento (12h30).

O Tesouro realiza leilão de venda NTN-B e LFT. Nos EUA, saem dados da confiança do consumidor e vendas de moradias novas.

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