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Mercado hoje: reunião do BC com sindicato dos bancos, inflação na zona do euro e expectativa pela Selic são destaques da manhã

Investidores também devem olhar para comentários do diretor do Fed, após a manutenção de juros esta semana

Mercado hoje: reunião do BC com sindicato dos bancos, inflação na zona do euro e expectativa pela Selic são destaques da manhã
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central desde 2019. (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

O IGP-10 de junho e o IBC-BR de abril são os destaques da enxuta agenda desta sexta-feira (16), em meio a expectativas pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) para a taxa Selic, na próxima semana.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reúne-se com representantes de sindicatos de servidores do banco, que têm paralisações parciais programadas nas próximas terça e quinta-feira, por insatisfação da categoria com um tratamento desigual do governo com carreiras similares, como a Receita Federal.

Lá fora, além das repercussões do índice de inflação ao consumidor da zona do euro e da decisão de juros do Banco do Japão, os investidores devem olhar comentários do diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) Christopher Waller, após a manutenção de juros esta semana.

Os índices acionários subiram na Ásia, exibem ganhos na Europa e ficaram mistos entre os futuros de Nova York, após o rali recente em Wall Street com dados econômicos mistos nos Estados Unidos colocando em xeque a esperada retomada do aperto monetário do Federal Reserve (Fed) nas próximas reuniões, após a manutenção de juros na quarta-feira na faixa de 5,00% a 5,25% ao ano.

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O apetite por ativos de risco é maior na Europa. Os investidores repercutem também a desaceleração da inflação ao consumidor na zona do euro a 6,1% em maio, a decisão do Banco do Japão (BoJ), de deixar sua política monetária inalterada e expectativas ainda de que a China adote mais medidas de estímulos para impulsionar sua economia, na esteira de uma série de cortes de juros nos últimos dias.

Entre as moedas, o dólar chegou a cair à mínima em cinco semanas mais cedo, mas já se recupera moderadamente, enquanto os juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) avançam, depois de recuarem com dúvidas sobre novo aperto monetário nos EUA neste ano para combater a rigidez dos núcleos da inflação à medida que a economia vem dando sinais de desaceleração contínua.

No Brasil

O clima positivo nos mercados de ações lá fora pode ajudar o Ibovespa, mas a queda do petróleo pode ser contraponto e pressionar também as ações da Petrobras, que ontem renovaram máxima histórica no pregão, mas passaram a cair depois de a companhia anunciar uma redução no preço da gasolina.

Os juros futuros podem ter ajustes estreitos em meio ao viés positivo do dólar e dos retornos dos Treasuries e depois de o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmar que o governo Lula não tem planos de ampliar o programa emergencial para o setor automotivo e que o pedido do presidente durante reunião ministerial, para que a medida fosse prorrogada foi uma “brincadeira”, mas que provocou um viés de alta das taxas nos ajustes da véspera.

A menos de uma semana para a reunião do Copom, a maioria das casas consultadas pelo Projeções Broadcast prevê Selic estável em junho e início dos cortes em agosto. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira que o caminho para a economia brasileira é a queda da taxa de juros e também falou que o Brasil convive com uma certa “alienação” do BC por manter o mesmo nível da Selic desde agosto do ano passado, em 13,75% ao ano.

Agenda

O IGP-10 de junho (8h) e o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de abril (9h) devem movimentar a abertura local. A mediana do mercado para o IGP-10 é de queda de 2,12% em junho, maior recuo da série histórica, segundo o Projeções Broadcast.

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Já o IBC-BR de abril deve ter estabilidade, ante queda de 0,15% em março. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem reunião, por videoconferência, com os sindicatos que representam os servidores do órgão para tratar de assuntos administrativos (10h). Nos Estados Unidos, o diretor do Fed Christopher Waller participa de evento (8h45).

A Universidade de Michigan divulga o índice de sentimento do consumidor americano preliminar de junho e as expectativas de inflação em 1 e 5 anos (11h) e também será publicado o relatório de poços de petróleo em operação no país (14h).

*Com informação do Broadcast

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