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Mercado hoje: destaques nacionais e internacionais para o investidor ficar atento no último pregão do semestre

Sinal positivo das bolsas no exterior e o avanço das commodities podem animar o Ibovespa nesta sexta-feira (28)

Mercado hoje: destaques nacionais e internacionais para o investidor ficar atento no último pregão do semestre
Painel do Ibovespa (Foto: Werther Santana/Estadão)

A agenda econômia desta sexta-feira (28) concentra a atenção dos investidores na inflação medida pelo Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) nos Estados Unidos, no último pregão do mês.

Ainda no exterior, o investidor também fica atento ao índice de sentimento do consumidor produzido pela Universidade de Michigan, com expectativas de inflação em 1 e 5 anos, além de discursos de dois dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e o Índice de Gerentes de Compras (PMI). Além disso, o presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, e o membro do Banco Central Europeu (BCE) François Villeroy de Galhau participam de um painel em conferência do Banco da França.

A agenda doméstica traz a reunião do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, no Fórum de Lisboa, enquanto o diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, faz uma palestra no Rio de Janeiro. São esperados também a nota de política fiscal do BC e os dados de desemprego pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Confira os 2 assuntos mais importantes do dia

Bolsas internacionais

O otimismo predomina na maioria dos mercados, com exceção em Paris, que reflete receios com as eleições legislativas na França neste fim de semana. A Bolsa de Londres sobe após a revisão para cima do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido.

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No mercado futuro em Nova York, o S&P500 renovou máxima histórica nesta madrugada, após investidores avaliarem que as chances do republicano Donald Trump retornar à Casa Branca em novembro aumentaram com o resultado do debate presidencial americano realizado na quinta-feira (27) à noite. Veja aqui como fecharam os mercados americanos nesta quinta-feira.

Os investidores ficam agora à espera do PCE, que pode dar pistas para a trajetória de juros nos EUA.

Mercado brasileiro

O último pregão do mês pode ser positivo para o Ibovespa diante do sinal de alta das bolsas internacionais e avanço do petróleo. Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Petrobras (PETR3; PETR4) avançavam levemente no pré-mercado em NY nesta manhã de sexta-feira (horário de Brasília), assim como os da Vale (VALE3), após o minério de ferro fechar em alta de 0,18% em Dalian, na China.

O dólar hoje tende a ficar mais volátil com a definição da Ptax (taxa de referência para as operações de câmbio no mercado financeiro, calculada durante o dia pelo Banco Central) de junho, mas no exterior a moeda recua ante a maioria das moedas emergentes.

Os juros futuros podem ficar mais sensíveis aos números do setor público consolidado, que deve mostrar déficit primário (resultado negativo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros) de R$ 59 bilhões em maio, após saldo positivo de R$ 6,688 bilhões em abril, e ao déficit primário pior do que o esperado do Governo Central em maio.

O mercado ainda pode repercutir ainda a decisão da Fitch de reafirmar a classificação da nota soberana do Brasil em ‘BB’, com perspectiva estável.

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*Com informações do Broadcast