O foco dos investidores nos mercados nacionais se voltam nesta terça-feira (25) para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) de julho e ao relatório Focus, do Banco Central. No exterior, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) inicia reunião monetária na expectativa por anúncio de alta de 25 pontos-base nos juros norte-americanos.
Balanços de empresas americanas, como Verizon, General Motors, General Eletric e 3M, devem movimentar o pregão em Nova York, além de expectativas pelos resultados das big techs Alphabet e Microsoft, no fim do dia. São esperados ainda um relatório atualizado sobre Perspectivas da Economia Mundial do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o índice de confiança do consumidor em julho, do Conference Board.
Confira as principais notícias das empresas na Bolsa
Eletrobras (ELET3)
A Eletrobras divulgou ontem que projeta investir entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões no período de 2023 a 2027. Desse total, R$ 17,1 bilhões são investimentos já contratados em geração e transmissão. Além disso, a companhia diz avaliar alternativas adicionais de crescimento e que há, nesse momento, 15 operações de M&A em ativos renováveis e de transmissão em análise. E poderá adicionar até R$ 10 bilhões em reforços do seu sistema de transmissão. Os investimentos estão atrelados à possibilidade de agregação de novas receitas à companhia.
Petrobras (PETR3; PETR4)
Apesar de descartar que esteja analisando uma eventual compra da Vibra (ex-BR Distribuidora) no momento, a Petrobras não vai desistir de voltar ao mercado de distribuição de combustíveis. A empresa quer pelo menos ter a sua valiosa marca de volta. Segundo a Coluna do Broadcast apurou, o presidente da companhia, Jean Paul Prates, tem sondado outras distribuidoras e já teria conversado com alguns nomes, entre eles a Alesat, quarta maior distribuidora do País, presente há 25 anos no mercado.
A Telefônica Brasil divulga hoje, após o fechamento do mercado, seus dados referentes ao segundo trimestre de 2023. A previsão de analistas de telecomunicações é de que a dona da Vivo apresente números positivos, com elevação de receita e do lucro, principalmente devido ao ganho de clientes e ao aumento dos preços dos planos de internet.
A projeção do mercado aponta para um lucro líquido de R$ 843 milhões no segundo trimestre de 2023, o que, se confirmado, representará uma alta de 13% em relação ao mesmo período de 2022. Para o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), a previsão é de R$ 4,918 bilhões, expansão de 7,4%. E no caso da receita líquida, são esperados R$ 12,507 bilhões, incremento de 5,7%.
Carrefour (CRFB3)
O Carrefour também abre seus números. A média das expectativas das casas consultadas pelo Prévias Broadcast (Genial, Itaú BBA, Bradesco e XP) indica receita líquida de R$ 26 bilhões, com alta de 8% sobre o mesmo período de 2022. Já o Ebitda deve ser de R$ 1,2 bilhão, com queda de 32%. A última linha, por sua vez, deve ser de prejuízo de R$ 76 milhões, ante lucro líquido de R$ 600 milhões um ano antes.
JBS (JBSS3)
A JBS informou que obteve o registro do Formulário F-4 da Securities and Exchange Commission (SEC, em inglês, órgão equivalente à Comissão de Valores Mobiliários brasileira) dos Estados Unidos relativo às ofertas de troca de 11 séries de notes (bonds), com vencimentos de 2027 a 2033 e 2052. Com isso, a companhia passa a ser obrigada a divulgar informações nos EUA e a estar sujeita às exigências de divulgação de informações previstas na legislação local. Os novos títulos não estarão sujeitas às restrições de transferências no país.
Santander (BCSA34)
O Banco Santander Brasil informou na noite de ontem que celebrou com a Sodexo Pass International (SPI) e Sodexo Pass do Brasil documentos vinculantes para a formação de uma joint venture para a exploração do negócio de marketing e venda de produtos de pagamento de incentivos e benefícios exclusivamente do Grupo Sodexo, no Brasil, por meio do canal de distribuição do Santander.
Como resultado da operação, a Sodexo Brasil será o veículo da joint venture, na qual o Santander e o Grupo Sodexo deterão inicialmente participações de 20% e 80%, respectivamente.