No mercado hoje, os sinais mistos das bolsas no exterior pode limitar o fôlego do Ibovespa que, no entanto, pode ser ajustado pelos balanços corporativos desta quarta-feira (26) – entre eles, o da Vale (VALE3).
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No exterior, os futuros de Nova York, a Nasdaq e o S&P500 indicam recuperação dos índices no mercado à vista após terem caído ontem influenciados por um tombo de quase 50% na ação do banco regional First Republic Bank, o que reacendeu temores sobre uma crise no sistema bancário norte-americano.
Confira as principais notícias das empresas em destaque nesta quarta-feira:
Gol (GOLL4)
A Gol registrou lucro líquido de R$ 619,5 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 76,2% ante os R$ 2,607 bilhões de um ano antes. No critério recorrente, a companhia aérea reverteu prejuízo de R$ 690 milhões no primeiro trimestre de 2022 e passou a reportar lucro líquido de R$ 136,4 milhões nos três primeiros meses de 2023.
A alavancagem medida pela relação dívida líquida ajustada sobre o Ebitda da Gol alcançou 7,9 vezes no primeiro trimestre de 2023, ante 10,1 vezes no mesmo período do ano passado.
WEG (WEGE3)
A Weg encerrou o primeiro trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 1,307 bilhão, o que representa um crescimento de 38,4% ante o apurado no mesmo período do ano passado. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 1,689 bilhão entre janeiro e março, montante 37% maior que o reportado no primeiro trimestre de 2022.
Movida (MOVI3)
O lucro líquido da Movida caiu 91,9% no primeiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo intervalo de 2022, para R$ 21 milhões. No release, a empresa aponta que o resultado foi impactado pelos aumentos da despesa financeira e da depreciação.
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A Movida encerrou os três primeiros meses de 2023 com uma frota de 213 mil carros, alta de 11% quando comparado com o ano anterior, mas uma redução de 11 mil carros em comparação com o quarto trimestre de 2022, “em linha com a estratégia de redimensionamento da frota para maximizar a geração de valor”.
Vale (VALE3)
As expectativas para os resultados financeiros do primeiro trimestre da Vale não são animadoras. A mineradora deve apresentar queda na receita, no Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) e no lucro líquido em seu balanço, segundo a média das estimativas de quatro casas (JP Morgan, Itaú BBA, Bank of América e Genial Investimentos) consultadas pelo Prévias Broadcast. O resultado será divulgado depois do fechamento do mercado.
Neoenergia (NEOE3)
A Neoenergia reportou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre deste ano, estável em relação ao mesmo período de 2022. O Ebitda foi de R$ 3,6 bilhões, alta de 14%, enquanto o Ebitda ajustado totalizou R$ 2,6 bilhões, alta de 7%.
O Conselho de Administração da companhia aprovou a venda de 50% de participação societária na Neonergia Transmissão. A empresa compradora, Warrington Investment, vai desembolsar R$ 1,2 bilhão na operação, com o valor ainda sujeito a ajustes de preço.
Equatorial Energia (EQTL3)
O Conselho de Administração da Equatorial aprovou um aumento de capital social entre R$ 77 milhões e R$ 385,1 milhões, com emissão entre 3.080.000 e 15.406.235 ações ordinárias. Com isso, o novo capital social passará de R$ 8.913.868.688,42 para R$ 8.990.868.688,42, na hipótese de aprovação da homologação parcial mínima, ou de R$ 9.299.024.562,67, no total.
XP
Os ativos de clientes sob custódia da XP totalizaram R$ 954 bilhões em 31 de março. O montante representa alta de 9% ante igual intervalo de 2022. A captação líquida total de janeiro a março foi de R$ 16,2 bilhões, queda anual de 65%. A captação líquida de Varejo foi de R$ 15,5 bilhões, enquanto a captação líquida de Grandes Empresas somou R$ 700 milhões.
Sabesp (SBSP3)
A Sabesp acredita que o Novo Marco Legal do Saneamento Básico, assinado no início do mês pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vai gerar “várias incertezas” para suas concessões atuais e futuras. O risco é destacado no formulário 20-F, entregue à Securities and Exchange Commission (SEC, dos EUA, órgão equivalente à Comissão de Valores Mobiliários no Brasil) para ser arquivado.
Segundo apurou o Broadcast Político, o governo deve propor modificações nos decretos editados pelo presidente Lula. A movimentação ocorre após a Câmara pautar ontem o requerimento de urgência do Projeto de Decreto Legislativo, que derruba trechos dos decretos. Com as alterações a serem feitas pelo Executivo, deputados devem retirar a pauta da agenda.
CSN (CSNA3)
A CSN, a pedido de acionistas titulares de ações representativas de mais de 5% do capital votante, adotará o procedimento de voto múltiplo para eleição do Conselho de Administração, na assembleia do próximo dia 28.
Méliuz (CASH3)
Méliuz informou que o direito de preferência para adquirir ações da Acessopar passará a ser negociado sob o ticker “CASH1” a partir de hoje. Desta forma, os titulares e adquirentes de preferência em Bolsa, se o exercerem, passarão a ter o direito condicionado de adquirir ações de emissão da Acessopar.
Alupar (ALUP11)
A Alupar aumentou para 51% sua participação na controlada Empresa de Transmissão Baiana após comprar por R$ 2,7 milhões as 35.825 ações ON nominativas detidas pela Perfin Apollo Energia Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura, na subsidiária.
Captações
O Conselho de Administração da C&A aprovou a segunda emissão de notas comerciais, em série única, de R$ 50 milhões, a qual será objeto de distribuição pública. Já o Conselho de Administração da Aegea aprovou a 14ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, no valor de até R$ 1 bilhão e prazo de vencimento de dois anos.
A Hypera, por sua vez, teve aprovada a 15ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, no valor de R$ 800 milhões com prazo de vencimento de cinco anos.
* Com informações do Broadcast
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