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Mercado hoje: JBS (JBSS3) e Vale (VALE3) estão no radar dos investidores

Compõem o noticiário Eneva, Energisa, Rumo, Tecnisa, Vale, Suzano e Multiplan

Mercado hoje: JBS (JBSS3) e Vale (VALE3) estão no radar dos investidores
(Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) de outubro, a primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre nos Estados Unidos e a decisão sobre juros do Banco Central Europeu (BCE) ficam no radar dos investidores nesta quinta-feira (26). Entre os balanços, são aguardados os números da Vale e da Amazon.

Confira as principais notícias das empresas na Bolsa

Balanços

A Vale (VALE3), que divulga seu balanço após o fechamento do mercado, deve reportar recuperação de Ebitda e receita no terceiro trimestre de 2023, impulsionado pela melhora nos preços do minério de ferro e pela resiliência do mercado chinês, mas o lucro líquido deve recuar ante o mesmo período de 2022, segundo o Prévias Broadcast.

Outra que abre seus números, a Suzano (SUZB3), deve mostrar pela primeira vez em dois anos uma reversão do lucro para prejuízo líquido em seu balanço do terceiro trimestre. A expectativa para amanhã é que o indicador deve trazer um resultado negativo em R$ 1,35 bilhão, conforme mostra o Prévias Broadcast, que calculou a média das estimativas de três casas (BTG, Itaú BBA e Santander).

A Multiplan (MULT3), por sua vez, deve mostrar números positivos, de acordo com analistas do setor de shoppings. Para o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, a projeção é de R$ 365,3 milhões, aumento de 9,6% na mesma base de comparação, segundo a média das projeções coletadas pelo Prévias Broadcast.

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Ainda na lista de empresas que divulgam resultados do terceiro trimestre está a Hypera (HYPE3).

JBS (JBSS3)

A processadora norte-americana de frango Pilgrim’s Pride, controlada pela brasileira JBS, obteve lucro líquido de US$ 121,28 milhões, ou US$ 0,51 por ação, no terceiro trimestre deste ano, informou a companhia nesta quarta-feira. O resultado representa queda de 53% ante igual período do ano passado, quando a companhia lucrou US$ 258,35 milhões, ou US$ 1,08 por ação.

Em termos ajustados, o lucro diminuiu de US$ 1,09 para US$ 0,58 por ação. A receita líquida recuou 2,43%, para US$ 4,36 bilhões. Analistas consultados pela FactSet esperavam lucro ajustado de US$ 0,42 por ação e vendas líquidas de US$ 4,296 bilhões.

Neoenergia (NEOE3)

A Neoenergia reportou lucro líquido de R$ 1,5 bilhão no terceiro trimestre deste ano, alta de 3% em relação ao mesmo período de 2022. O Ebitda totalizou R$ 2,6 bilhões, alta de 4%. O Safra avalia que, no geral, os resultados das operações da Neoenergia foram bons, mas podem ser prejudicados pelo significativo investimento não recorrente do braço de Transmissão.

Segundo a empresa, R$ 1,1 bilhão referente a excesso de investimentos em projetos de transmissão foi causado por atrasos no licenciamento ambiental do projeto Vale do Itajaí (ARR total de R$ 257 milhões, início de operação previsto para março de 2024) devido a os efeitos da pandemia.

Eneva (ENEV3)

A geração bruta de energia nas usinas operadas pela Eneva caiu 21% no terceiro trimestre, em comparação com o mesmo período de 2022, para 1.426 Gwh.

Equatorial (EQTL3)

A Equatorial Goiás fará a 4ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia adicional fidejussória, no valor total de R$ 2,2 bilhões.

Energisa (ENGI11)

A Energisa registrou em setembro vendas consolidadas de energia elétrica de 3.427,5 GWh nas áreas de concessão, considerando o fornecimento aos mercados cativo e livre. O volume foi 7,6% maior em relação ao mesmo mês de 2022.

Light (LIGT3)

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Light, Eduardo Gotilla, se tornou alvo de um processo sancionador na CVM, por não divulgar, imediatamente, fato relevante sobre informações acerca da empresa nas vésperas do pedido de recuperação judicial. Ontem, a ação caiu 10,23%, entre as maiores baixas fora do Ibovespa.

Rumo (RAIL3)

A Rumo e a Rumo Malha Paulista comunicaram sobre a manifestação favorável do ministro Vital do Rego, do TCU, à proposta de atualização do Caderno de Obrigações da Malha Paulista, pactuado por ocasião da prorrogação antecipada do contrato de concessão, por meio do 2º Termo Aditivo de 27 de maio de 2020. Na semana passada, a Rumo ofereceu um adicional de R$ 1,5 bilhão para renovar a concessão da Malha Paulista.

O Bradesco BBI diz esperar uma reação “levemente negativa” do mercado na precificação dessa saída de caixa, mas reitera recomendação Outperform (equivalente à compra) para a ação ordinária, com preço-alvo de R$ 28,00 (potencial valorização de 27% sobre o último fechamento).

CCR (CCRO3)

A CCR irá distribuir dividendos intermediários no valor de R$ 316,198 milhões, a R$ 0,15 por ON. As ações serão negociadas “ex” a partir de 31 de outubro.

Oi (OIBR3)

O conselho de administração da Oi aprovou a contratação do Citigroup Global Markets Brasil e do BTG Pactual para avaliar alternativas estratégicas que envolvam a monetização da UPI ClientCo, a ser composta pela operação de prestação de serviços de banda larga via fibra ótica dos segmentos varejo e empresarial.

Americanas (AMER3)

A Americanas afirmou, em resposta a ofício da B3, que pode propor aos acionistas, em AGE, o grupamento de ações, caso as cotações não superem o valor de R$ 1 até abril de 2024. A empresa disse esperar que isso ocorra após acordo com os credores, dentro do processo de recuperação judicial.

Tecnisa (TCSA3)

O Grupo de Gestão da Operação Urbana Consorciada Água Branca, empreendimento no qual a Tecnisa tem participação, se manifestou favoravelmente aos preços mínimos e quantidades de CEPAC a serem praticados no 1º leilão público da segunda distribuição de CEPAC da operação. A definição possibilita à empresa calcular os custos de aquisição.