Na volta do feriado nos Estados Unidos, a agenda econômica desta terça-feira (28) está voltada à leitura de maio do índice de confiança do consumidor no país e a discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), em busca de pistas sobre a política monetária americana.
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de maio, os dados do governo central e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de abril devem dar uma ideia do cenário de inflação, fiscal e do mercado de trabalho local.
Petrobras (PETR3; PETR4)
A nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, prometeu “tempestividade, agilidade e efetividade” à frente da estatal em sua primeira entrevista coletiva no cargo. Perguntada diversas vezes sobre dividendos, Magda respondeu que vai respeitar a “lógica empresarial”, que é necessário atender aos interesses tanto de acionistas públicos quanto privados e que, se houver lucro, haverá dividendendo. “Assumi sexta-feira (24), ainda vou ter que olhar (dividendos) com mais carinho”, disse. “Mas se tem uma coisa que tenho certeza é que essa empresa vai dar muito lucro.”
Entre as prioridades, ela destacou o bom desempenho da frente de exploração e produção de petróleo e gás, principal negócio da empresa. Segundo ela, é necessário repor reservas para compensar o início do declínio da produção do pré-sal a partir de 2030. Magda também indicou que não deve modificar a atual política de preços de combustíveis da estatal e que, se promover trocas na diretoria, será apenas para “ajuste de perfil”. Confira, na íntegra, as prioridades da nova presidente nesta matéria.
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Sobre o caso Unigel, Magda disse que o caso está sendo estudado, mas que, se tiver que desbravar mercados, é melhor começar por algo que já existe, “mas tem que dar lucro”. “O que não posso é ter um compliance (conjunto de disciplinas que mantêm o empreendimento em conformidade com leis, normas e regras) exagerado, que imponha imobilismo.”
A Petrobras entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do ministro Dias Toffoli, que derrubou todos os processos e investigações contra o empresário Marcelo Odebrecht na Operação Lava Jato.
Cosan (CSAN3) e CCR (CCRO3)
A Cosan divulga, nesta terça-feira, os resultados do primeiro trimestre após o fechamento do mercado, e a CCR realiza seu Investor Day, a partir das 9h.
A CCR informa que a Capital International Investors (CII), divisão independente de investimentos da Capital Research and Management Company, reduziu a participação que administra em ações ordinárias de emissão da companhia, passando a administrar um total de 98.737.747 ações ordinárias, que representam 4,89% dessa espécie de ação.
Rumo (RAIL3)
A Rumo, em conjunto com a Rumo Malha Paulista, informou há pouco a assinatura do 6º Termo Aditivo ao Contrato de Concessão da Malha Paulista. Segundo a companhia, para proceder à atualização do Caderno de Obrigações, a Malha Paulista precisará recompor o equilíbrio econômico-financeiro do contrato em montante estimado em aproximadamente R$ 1,170 bilhão.
Multiplan (MULT3)
A Multiplan realizou a venda de um terreno em Ribeirão Preto, interior paulista, de 128.642 m², por R$ 25,2 milhões.
Banco Inter (INBR32)
O Banco Inter informou que celebrou contrato para aquisição de 50% do capital social da Granito Instituição de Pagamento, detidas pelo Banco BMG (BMGB4), por R$ 110 milhões.
Americanas (AMER3)
A Americanas, em recuperação judicial, informou na noite da última segunda-feira que utilizará o valor total de R$ 2.039.757.146,31, resultado do leilão reverso, para o pagamento dos créditos quirografários (que não desfrutam de privilégios) constantes das Propostas Vencedoras (ofertas realizadas pelos credores habilitados que apresentaram percentuais de desconto a partir de 73,10% sobre o valor dos créditos ofertados).
BRF (BRFS3)
A XP avalia que os fundamentos de oferta, demanda e custo permanecem sólidos para a BRF. Com isso, a corretora eleva a projeção de lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos (Ebitda) ajustado da companhia, superando em 21% e 12% o consenso para 2024 e 2025, respectivamente, elevando o preço-alvo para R$ 21,8 por ação. O novo preço-alvo corresponde a um potencial de valorização de 12,77% sobre o fechamento de segunda-feira (27).
Porto (PSSA3)
A Genial Investimentos estima que a Porto terá um impacto líquido de imposto de R$ 93,6 milhões, o que representa 14,9% do lucro projetado para o segundo trimestre de 2024 e 3,8% do lucro anual de 2024, devido à catástrofe climática do Rio Grande do Sul. Já “do lado um pouco mais positivo, o impacto no Sul deve levar a uma competição por preços mais racional em 2024”.
Além disso, a Porto tem uma exposição relativamente baixa de 5% dos prêmios de automóveis no RS, sendo a menos impactada entre as grandes seguradoras – confira as empresas mais prejudicadas nesta matéria. Para comparação, a HDI possui 12% de exposição, o Bradesco (BBDC4) 8%, a Tokio Marine 7%, e a média do mercado é de 7%.
Celulose
O Citi avalia, em relatório, que os mercados de celulose estão passando por um momento positivo globalmente, com a demanda melhorando sequencialmente enquanto a oferta está sendo reprimida por greves, enchentes no Brasil, crise do Mar Vermelho, fechamentos de instalações no Canadá e explosão na fábrica de celulose de Kemi.
Santos Brasil (STBP3)
A Cohen & Steers Capital Management adquiriu ações da Santos Brasil, cujo total atingiu 44.722.013 papéis, equivalentes a 5,17% das ações ordinárias.
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