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Mercado hoje: Conselho da Petrobras (PETR3; PETR4) avalia saída de Prates, Raizen (RAIZ4) critica mudança de PIS/Cofins e Vitru Educação (VTRU) estreia na B3

Investidores também ficam de olho em Eletrobras, Suzano e Rumo. Confira os destaques desta segunda-feira

Mercado hoje: Conselho da Petrobras (PETR3; PETR4) avalia saída de Prates, Raizen (RAIZ4) critica mudança de PIS/Cofins e Vitru Educação (VTRU) estreia na B3
Ibovespa, o principal índice da B3. (Fotoa: Adobe Stock)

A decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) é o ponto alto da agenda da semana, que traz ainda os índices de preços ao consumidor (CPI) dos Estados UnidosChina e Brasil (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA). O Banco do Japão (BoJ) também decide sobre o rumo dos juros esta semana. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que transforma o Banco Central (BC) em empresa pública com independência orçamentária e financeira poderá ser votada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

agenda econômica da segunda-feira (10) traz o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem reunião com a nova presidente da Petrobras (PETR3PETR4), Magda Chambriard, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, será recebido em jantar oferecido pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Petrobras (PETR3PETR4)

A Petrobras confirmou que o seu Conselho de Administração (CA) decidiu por maioria não acolher os pedidos de acionistas para convocação de Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que analisaria a troca de comando na estatal. A informação tinha sido antecipada pelo Broadcast. Acionistas privados argumentavam que, como Jean Paul Prates havia sido eleito ao Conselho pelo mecanismo do voto múltiplo, sua saída levaria à queda de todos os oito membros eleitos pelo mecanismo, o que imporia uma nova eleição. A Petrobras alegou que a convocação não atendia a requisitos da Lei das Sociedades Anônimas.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reforçou que o governo tem confiança no trabalho da nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard. A nova CEO se reúne hoje com o ministro da Fazenda, Fernanda Haddad.

Silveira também disse que não vê incongruência entre a ambição do Brasil de ser uma referência na agenda global de transição energética e, ao mesmo tempo, seguir explorando campos de petróleo, inclusive na Bacia da Foz do Amazonas.

Eletrobras (ELET3;ELET6)

A Eletrobras informou há pouco que concluiu, juntamente com suas subsidiárias Eletronorte e Furnas, a assinatura de acordos com o grupo Âmbar Energia para alienação do portfólio termoelétrico da companhia por valor total de R$ 4,7 bilhões, dos quais R$ 1,2 bilhão de earn-out (pagamento realizado após atingir metas e condições acordadas contratualmente). A Âmbar fará a assunção imediata do risco de crédito dos contratos de energia deste portfólio.

Distribuidoras de combustíveis

A medida provisória que limita os créditos do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) – confira detalhes da medida nesta matéria – pode fazer com que o preço da gasolina, do etanol e do diesel aumente a partir da terça-feira (11), de acordo com distribuidoras e representantes de postos de combustível. O preço dos combustíveis pode aumentar até 11 centavos, a depender do valor que será repassado para os consumidores.

Raízen (RAIZ4)

O empresário Rubens Ometto fez críticas à política fiscal, baseada no aumento da arrecadação, e aos efeitos das incertezas sobre a trajetória da dívida pública na taxa de juros e no custo de capital das empresas. “Do jeito que está, com o governo metendo a mão, querendo taxar tudo e com juros desse jeito, não dá”, desabafou o presidente do Conselho de Administração da Raízen. A Raizen intregra as empresas mais afetadas pela mudança de PIS/Cofins.

Educação

O Ministério da Educação (MEC) suspendeu a criação de novos cursos de graduação a distância, bem como criação de novas vagas e polos EAD (Ensino a Distância), até 10 de março de 2025. A medida foi divulgada no Diário Oficial da União, na sexta-feira (7). O MEC faz uma revisão do marco regulatório da educação a distância, o que irá prever novos referenciais de qualidade para oferta de graduação remotas. O prazo para esse trabalho é 31 de dezembro de 2024.

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Na avaliação do Citi, o risco iminente de uma reforma regulatória mais ampla pode continuar alimentando preocupações com uma desaceleração do crescimento e/ou custos mais altos, o que naturalmente poderia representar ventos contrários mais fortes para Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQ3) e Ser (SEER3), enquanto Ânima (ANIM3) parece estar menos exposta.

Vitru Educação (VTRU)

As ações da Vitru Educação, instituição privada de ensino à distância no Brasil, estreiam nesta segunda-feira na B3. Serão negociadas sob o código “VTRU3”.

Cyrela (CYRE3)

O terreno de 42 mil metros quadrados (m²) na capital paulista que abrigava uma antiga fábrica da Kibon já começa a ganhar contornos do que deve ser um pequeno bairro de luxo da Cyrela. O local dará lugar ao megaprojeto chamado Eden Park by Dror, o maior desde a fundação da companhia, em 1962. No total, serão sete torres, incluindo uma comercial e outra para aluguel de curta estadia. Os preços dos apartamentos estão entre R$ 1,5 milhão e R$ 5 milhões, 20% a mais do que custavam quando o projeto foi lançado, no fim de 2022.

Suzano (SUZB3)

A Suzano fará o resgate antecipado facultativo da totalidade das debêntures (títulos de dívida emitidos por empresas para uso com projetos específicos) da 6ª emissão até o próximo dia 14 de junho, conforme aprovação da assembleia de debenturistas.

Rumo (RAIL3) e Eztec (EZTC3)

A Rumo Malha Paulista aprovou a realização da 6ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária (que não desfruta de privilégios), em até duas séries, no valor total de R$ 704 milhões.

E o Conselho da Eztec aprovou a 2ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, valor de R$ 300 milhões.

Dasa (DASA3)

O empresário Nelson Tanure, controlador do Grupo Alliança, reuniu-se recentemente com a Dasa para discutir sinergias entre as duas empresas de saúde. O movimento teria dado origem a informações, que circulam no mercado, de que Tanure estaria negociando a compra do controle da Dasa, por meio de um aumento de capital de R$ 4 bilhões financiado pelo banco Master e com contribuição da Oncoclínicas (ONCO3), conforme apurou o Broadcast.