A divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do quarto trimestre e de 2023, além dos índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial de Estados Unidos, Europa e China são os destaques desta sexta-feira (1º), que marca o início de março.
Confira as principais notícias das empresas na Bolsa
Copel (CPLE6)
A Copel obteve lucro líquido de R$ 943 milhões no quarto trimestre de 2023, alta de 51,1% na comparação anual. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 1,5 bilhão, valor 4,6% maior que o visto no mesmo intervalo do ano anterior. A margem Ebitda alcançou 81,6%, alta de 10,6 pontos porcentuais.
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Os resultados foram considerados sólidos pelo Citi, com Ebitda superando a estimativa da casa de R$ 1,29 bilhão. Segundo o banco, há uma forte assimetria de risco/recompensa no nome e, a recomendação de compra para a ação preferencial classe B da Copel foi mantida.
MRV&CO (MRVE3)
A MRV&CO (conglomerado imobiliário que reúne MRV, Urba, Luggo e Resia) teve prejuízo líquido consolidado de R$ 104,9 milhões no quarto trimestre de 2023, montante que representa uma perda 68% menor na comparação com o mesmo período de 2022, quando sofreu prejuízo de R$ 333 milhões. O balanço ficou abaixo das estimativas de mercado apuradas pelas Prévias Broadcast.
O braço MRV (com foco no Minha Casa Minha Vida) teve lucro líquido ajustado de R$ 103 milhões no último trimestre de 2023, revertendo prejuízo de R$ 93 milhões do mesmo período de 2022. O resultado ajustado exclui efeitos do equity swap, marcação a mercado e perdas não recorrentes.
Sabesp (SBSP3)
A Sabesp levantou R$ 2,94 bilhões em três séries de debêntures, depois de encontrar uma demanda pelos papéis acima de R$ 4 bilhões, de acordo com fontes do mercado. Com isso, a companhia conseguiu reduzir o custo da operação, já que em todas as séries houve contração do prêmio (spread) exigido pelos investidores para ficarem com os papéis.
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Ontem, o secretário de Parcerias em Investimentos de São Paulo, Rafael Benini, afirmou que, após o processo de privatização, a companhia vai ter que fazer “muito investimento em São Paulo em curtíssimo prazo” e, dessa forma, ela não vai ter “capacidade financeira” de procurar outros projetos até terminar de universalizar o acesso aos serviços de água e esgoto aos paulistas.
Cielo (CIEL3)
A Cielo confirmou assembleia especial de acionistas (AEA), com participarão apenas dos acionistas minoritários, para votar sobre a contratação ou não de um novo laudo de avaliação para o preço justo das ações da companhia na oferta pública de aquisição (OPA) lançada por Bradesco e Banco do Brasil para fechar o capital da credenciadora. Um grupo de gestoras pediu a convocação da AEA por considerar que o preço ofertado pelos bancos subavalia a companhia.
IRB Re (IRBR3)
O IRB encerrou o quarto trimestre com lucro líquido de R$ 37,9 milhões, revertendo o prejuízo somado no mesmo período de 2022, de R$ 38,8 milhões, segundo dados enviados à Susep. No período, houve redução de 12% do prêmio emitido, para R$ 1,789 bilhão e o volume de sinistros retidos, queda de 56%, com índice de sinistralidade de 55%, inferior em 39 p.p. comparado ao último trimestre de 2022. Na quarta-feira, 28, o IRB já havia divulgado resultados do ano fechado de 2023.
Equatorial (EQTL3)
A Equatorial Pará anunciou investimento de R$ 2,6 bilhões por meio do maior contrato do Programa ‘Luz para Todos’. Até 2025, serão realizadas quase 70 mil ligações convencionais e remotas em 55 municípios, beneficiando aproximadamente 280 mil pessoas que ainda não têm energia elétrica em sua área de concessão, disse a empresa.
Oi (OIBR3)
A Oi apresentou à Justiça resposta ao pedido da Anatel para adiamento da assembleia de credores, marcada para 5 de março, quando seria analisado o plano de recuperação judicial. Na manifestação, obtida pelo Broadcast, a Oi argumenta que a pendência no TCU não impede a realização da AGC e elenca outros motivos para manter a assembleia, especialmente o iminente encerramento do stay period, que ocorrerá em 13 de março, e abre o risco de prosseguimento de todas as execuções contra a companhia.
Light (LIGT3)
O conselho de administração da Light aprovou a proposta modificativa do plano de recuperação judicial da companhia, apresentado aos credores no último final de semana.
Cemig (CMIG4)
A Cemig informou a conclusão da alienação de 15 PCHs/CGHs de geração hídrica, sendo 12 usinas da Cemig GT e três da sua subsidiária integral Horizontes Energia, para a Mang Participações e Agropecuária, após cumpridas todas as condições precedentes.
Embraer (EMBR3)
Mencionando notícias de agências internacionais, o Bradesco BBI afirma que se a American Airlines fazer um pedido de até 40 a 50 E175 para a Embraer, a fabricante de aeronaves brasileira verá sua carteira aumentar em até US$ 2,6 bilhões (+15%).
CCR (CCRO3)
Depois que a CCR não participou do leilão do Trem Intercidades (TIC) de ontem nem dos últimos três leilões de concessões rodoviárias, o Bradesco BBI reforça sua tese de que a companhia irá perseguir oportunidades de crescimento que proporcionem retornos adequados e ajustados ao risco, fazendo uma seleção mais criteriosa. As atenções agora ficam para a possibilidade de a CCR concorrer ao leilão da BR 040 em 11 de abril, da Litoral Paulista em 16 de abril, e da ViaOeste, com data ainda indefinida – sendo que este último parece um ativo estratégico para a CCR, com a companhia sendo a candidatada favorita para vencer o leilão por já operar a concessão.
EcoRodovias (ECOR3)
O Safra manteve recomendação outperform (equivalente a compra) e elevou o preço-alvo para a ação ordinária da EcoRodovias de R$ 7,20 para R$ 12,90 o que representa um potencial de valorização de 41%.
A atualização da estimativa considera melhora de volumes na cobrança de pedágios; rescisão do contrato de concessão da ECO101 em junho de 2024; e reajustes tarifários.
Marfrig (MRFG3)
O conselho de administração da Marfrig aprovou a 15ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, no valor total de R$ 1,875 bilhão.
O Citi aponta que há um risco crescente de contração das margens de frigoríficos em 2024 e 2025 nas divisões de carne bovina dos Estados Unidos, devido ao aumento nos preços de gado, menor capacidade de utilização e espaço limitado para novos aumentos nos preços de bovinos no varejo. Com isso, há riscos negativos para JBS e Marfrig, segundo o banco.
*Com informações do Broadcast
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