A sessão desta terça-feira é de aversão ao risco nas principais praças globais, tendo novamente como pano de fundo receios em relação à atividade global, após dados fracos apresentados em diversas regiões pela manhã. Neste ambiente, as commodities desaceleravam, os juros subiam e o dólar se fortalecia.
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Entre as bolsas no exterior, os índices da Europa encerraram o dia em queda enquanto os de Nova York caminham para a mesa direção. Por lá, a leitura de PMIs industriais da China, Europa e Estados Unidos, apontaram para enfraquecimento das respectivas atividades, deixando os resultados corporativos em segundo plano. Ainda nos EUA, apesar do relatório de empregos Jolts ter mostrado abertura de novos postos de trabalho abaixo do esperado, os números ainda reforçam a visão de um mercado de trabalho forte, o que pode dificultar o controle da inflação.
Por aqui, após pequeno avanço da produção industrial em junho e em sessão que antecede a decisão do Copom, o Ibovespa vai devolvendo praticamente toda a valorização capturada na véspera. Próximo às 13h30, o índice recuava 1,40% aos 120.238 pontos. No câmbio, o dólar avançava 1,20% frente ao real, cotado a R$ 4,79, em meio a um ambiente de busca por posições defensivas observado mundo afora. Já nos juros, a sessão por enquanto é de alta em todos os vértices da curva a termo.
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