No exterior prevalece o sinal positivo nas bolsas diante do PMI industrial da China, que mostrou melhor resultado desde janeiro de 2011.
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Um conjunto de dados econômicos positivos nos EUA se sobrepôs ao PMI da Alemanha e o do Reino Unido que ficaram levemente abaixo das estimativas e injetaram algum ânimo aos mercados internacionais. Assim, os índices acionários europeus ganharam folego no início da tarde alimentados pelo bom desempenho das bolsas norte-americanas.
No Brasil, setembro começou com uma agenda pesada, com a divulgação do PIB do 2T20, que apresentou queda histórica de 9,7% na variação trimestral. Este dado, no entanto ficou em segundo plano com a leitura positiva dos investidores em reação a reunião do presidente com o ministro Paulo Guedes e o Congresso, onde foi definido um auxílio emergencial de R$300 até o final do ano (abaixo da expectativa de muitos analistas), a promessa de entrega da proposta da reforma administrativa ainda esta semana, além do compromisso com a responsabilidade fiscal.
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O presidente Bolsonaro ainda vai tratar com os parlamentares do Renda Brasil e do megapacote econômico, que inclui desoneração da folha e o pacto federativo. Neste cenário o Real é a moeda com melhor desempenho em relação aos pares e o dólar inicia a sessão vespertina com alta superior a 2%, ao redor de R$5,36 e o petróleo sobe.
Aliviados, a reação dos investidores é de maior apetite ao risco, com os ativos locais registrando forte correção. O Ibovespa próximo as 13 horas tinha alta de 2,2%, aos 101600 pontos, depois de na sessão anterior ter chegado a negociar abaixo dos 100 mil pontos.
Entre os destaques de alta tínhamos as ações da Cia Hering, do setor de shoppings e Ultrapar. Já as ações do setor de proteína animal, Cosan e Qualicorp cediam.
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