Com o foco da atenção nos mercados externos voltado para os dados do payroll, a sessão foi positiva para as bolsas europeias e caminha para um forte avanço dos índices em NY. Os dados de mercado de trabalho mostraram mais uma forte criação de emprego de 339 mil postos de trabalho no mês de maio, muito acima das expectativas que apontavam para 195 mil. A princípio, a julgar o número de maneira individual, a percepção é de que o banco central norte-americano poderia seguir sua condução de política monetária tendo de elevar a taxa básica de juros.
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Entretanto, a empolgação do mercado reflete a leitura da taxa de desemprego, que subiu de 3,4% para 3,7%, acima da expectativa de 3,5%. Além disso, em termos de avanço da média salarial por hora trabalhada, o número veio em linha com o esperado. Com a leitura, as apostas hoje indicam manutenção dos juros por parte do Fed na decisão em meados de junho. O comportamento na curva futura de juros por lá, mostrou ajustes para baixo, indicando que o mercado espera não somente a pausa do Fed nesta reunião, mas também um início de corte em breve.
Por aqui, o bom humor local se somou ao indicador de produção industrial. O dado de atividade mostrou queda além do esperado, com recuo de 1% ante expectativa de contração de 0,3% em abril. Com o declínio acentuado, o entendimento que este pode contribuir para que o banco central possa iniciar o corte da Selic em breve. Na curva de juros, entretanto, o comportamento é misto, com ajustes para cima nos vértices mais curtos e queda nos longos.
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Na bolsa, destaque para as siderúrgicas e mineradoras, em meio a mais uma sessão positiva do minério de ferro na madrugada. O petróleo também tem mais uma sessão positiva e esta soma de fatores impulsiona o Ibovespa mais uma vez, de forma que o índice avançava 1,54% próximo às 14h10, cotado aos 112.273 pontos, com giro financeiro projetado em cerca de R$ 29 bilhões.
Com o maior apetite ao risco, o dólar volta a ceder frente ao real na sessão de hoje e negociava aos R$ 4,96 no início da tarde.
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