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Ibovespa: as 5 ações que mais caíram em maio de 2023

Dos 88 ativos que compõem o índice, 21 encerraram o mês em baixa

Ibovespa: as 5 ações que mais caíram em maio de 2023
Cielo (Foto: Divulgação/Cielo)
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  • O Ibovespa encerrou o mês de maio com alta de 3,74%
  • O índice de referência da Bolsa brasileira conseguiu reduzir as perdas acumuladas ao longo de 2023 sustentado principalmente pela melhora do cenário doméstico, resistindo à tensão internacional
  • Mesmo assim, papéis como os de Cielo e Vale sofreram no período

O Ibovespa encerrou o mês de maio com alta de 3,74%. O índice de referência da Bolsa brasileira conseguiu reduzir as perdas acumuladas ao longo de 2023 sustentado principalmente pela melhora do cenário doméstico, resistindo à tensão internacional.

Dos 88 ativos que compõem o índice, 21 encerraram o mês em baixa.

Maiores baixas
Cielo (CIEL3) -13,52%
Assaí (ASAI3) -12,53%
Carrefour (CRFB3) -11,91%
Vale (VALE3) -11,86%
Bradespar (BRAP4) -10,17%

Cielo (CIEL3)

As ações da Cielo (CIEL3) perdem fôlego diante da expectativa de queda dos juros, com abertura para outros cases. “A perda de market share pode ser um fator de pressão para a companhia, que tem um perfil mais volátil e acabou iniciando forte correção após sentir a resistência em R$ 5,80”, avalia Bruna Sene, analista de investimentos da Nova Futura Investimentos.

Assaí (ASAI3)

O Assaí (ASAI3) viu os acionistas ficarem frustrados com resultado do primeiro trimestre do ano, que foi considerado negativo, com lucro abaixo de R$ 100 milhões pela primeira vez em 3 anos.

Carrefour (CRFB3)

O Carrefour (CRFB3) encerrou mais um mês entre as maiores quedas. Além dos desafios para o varejo no País, a companhia enfrenta dificuldades na integração com o grupo BIG, além de piora na estrutura de capital da empresa.

Vale (VALE3)

A Vale (VALE3) acompanhou a queda do minério de ferro, que vem de uma tendência de baixa, por conta de dados fracos da atividade econômica na China dos temores em relação a uma recessão global, que impacta negativamente todas as commodities e não somente o minério de ferro.

“A Vale negocia a 3,5x EV/Ebitda, um múltiplo muito atrativo para uma empresa desse porte. Mmas o mercado ainda está bem cauteloso em relação a empresas de commodities, devido aos temores de recessão, mesmo que leve, nos EUA, e uma retomada mais lenta da economia chinesa”, considera Andre Fernandes, head de renda variável e sócio da A7 Capital.

Bradespar (BRAP4)

A Bradespar, (BRAP4), holding de investimentos que detém participação na Vale, acabou acompanhando o desempenho da mineradora, conforme explica Sene, da Nova Futura.

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