No exterior, os índices acionários em NY operam em alta nesta sexta-feira a as bolsas europeias majoritariamente em queda. O destaque na agenda internacional foi o dado do mercado de trabalho nos EUA. Houve forte geração de empregos nos EUA em junho. Todavia, as indicações foram de aumento na taxa de desemprego, gerando divergências nas avaliações sobre o timing de retirada de estímulos do Federal Reserve. A percepção de que pode demorar pesa mais no dólar e nos juros dos Treasuries. No mercado de commodities, o petróleo recuou pela manhã, após fortes ganhos na véspera, com expectativas pelo desfecho da reunião da OPEP+.
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No Brasil, o Ibovespa segue o tom positivo dos índices de Nova York e vai além, subindo 1,1%, acima dos 127 mil pontos. Tal desempenho reflete as perspectivas positivas para o crescimento da economia doméstica, apesar da produção industrial abaixo da mediana das estimativas. As ações da Ultrapar, Magazines Luiza e Natura destacam-se entre as altas. No contraponto, recuam Suzano, CCR e Ecorodovias. Verifica-se, adicionalmente, algum alivio diante do mau humor dos investidores locais com a proposta da reforma tributária e da crise hídrica, além dos ruídos políticos. O câmbio teve uma sessão volátil, refletindo direcionadores externos e locais.. No começo da tarde, a cautela limitava a baixa da divisa, que negociava na casa de R$ 5,03. A lateralidade também marca os negócios com juros futuros, ao redor dos ajustes de ontem, pelos mesmos motivos.