O payroll, principal indicador da semana nos EUA, trouxe sinais divergentes do ponto de vista da política monetária na sessão desta sexta-feira, mas não alterou a percepção de que o FED fará uma pausa no ciclo de altas de juros na reunião de setembro.
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Apesar da criação de vagas em julho ter ficado aquém da expectativa, o ritmo de aumento dos salários superou as estimativas e a taxa de desemprego recuou a 3,5%, ante consenso de 3,6%. Após reação inicial em alta, os rendimentos dos Treasuries passaram a cair, assim como o dólar diante das principais divisas globais. Entre as bolsas, os mercados europeus fecharam o dia majoritariamente em alta, enquanto os índices de Nova York operavam também no campo positivo no início da tarde. O enfraquecimento do dólar favorece ainda o avanço do petróleo Brent, de 1,28% cotado a US$ 86,23 o barril, apesar da ausência de novas medidas da Opep+, que se reuniu hoje. Porém, nesta madrugada o contrato futuro do minério de ferro teve nova queda de 0,30%, o equivalente a US$ 113,86 por tonelada.
Por aqui, a alta das bolsas internacionais e o do petróleo ajudam na valorização do Ibovespa. Próximo às 13h50, o índice subia 0,51% aos 121.167 pontos, com investidores reagindo também a mais uma leva de balanços corporativos. No câmbio, o dólar recua 0,97% ante o real, cotado a R$ 4,85, enquanto nos juros o movimento era de forte fechamento nos vértices da curva a termo.
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