As bolsas da Europa tiveram alta firme nesta manhã, impulsionadas pelas ações de petroleiras, reagindo à forte alta da commodity ontem, após a Opep+ manter a postura cautelosa sobre a demanda e a decisão da Arábia Saudita em cortar preventivamente sua produção em 1 milhão de barris nos meses de fevereiro e março. A decisão foi uma surpresa e o petróleo hoje estende os ganhos para além dos US$ 54/barril.
No mercado acionário de Nova York, os índices operaram com fôlego limitado pela manhã, enquanto os investidores monitoram a possibilidade de os democratas assumirem maioria também no Senado. A perspectiva de expansionismo fiscal nos Estados Unidos, com o Partido Democrata bem perto de reconquistar o controle do Senado, provocava no início da tarde uma alta mais consistente das bolsas de Nova York, amparada pela alta das ações do setor financeiro – tradicionalmente favorecido por estímulos.
O desempenho dos mercados externos trazem instabilidade ao mercado doméstico e o Ibovespa ficou volátil, contudo ainda perto da máxima acima dos 120 mil pontos no começo da tarde. Já o dólar, tem alta de mais de 1%, na casa de R$ 5,32.
O investidor também coloca no preço as preocupações em relação ao compromisso do governo com reformas, ou falta de ação política nesta direção. Entre as ações, as maiores quedas ficam por conta das ações do setor de varejo (B2W, Lojas Americanas e Natura) e no campo positivo temos as ações de siderurgia (Gerdau e CSN ) e dos bancos.
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