Contrariando uma abertura que sugeria ganhos e a tendência observada no exterior, o Ibovespa encerrou a primeira parte do dia no terreno negativo.
Lá fora, a semana teve um início mais positivo, em reação dos investidores à melhora do PMI (índice de gerentes de compras) da China, mostrando que o relaxamento das restrições referentes ao Covid-19 já estão começando a surtir efeitos econômicos no país, ainda que o indicador tenha ficado abaixo da marca de 50 pontos (que separa expansão da contração da atividade). Além disso, a ausência de novas sinalizações dos dirigentes do Federal Reserve (Fed), que estão paradas devido ao período de silêncio da instituição, evitou maiores correções nos mercados acionários da Europa e de Nova York, que se concentram aparentemente nos dados asiáticos para subirem hoje.
Por aqui, no entanto, os dados de atividade da China e do próprio Brasil, por meio do Caged (com a criação de 196.966 vagas formais em abril) foram suficientes para manter o ânimo dos investidores apenas nos primeiros minutos de negociação, uma vez que as preocupações relacionadas especialmente ao front fiscal se sobrepuseram – existe uma grande interrogação sobre como e quando o Governo irá endereçar as tratativas para o preços dos combustíveis.
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Para completar, a queda da cotação internacional do petróleo impacta o desempenho das ações do setor, em especial da Petrobras, representando mais de 10% do Ibovespa.
Neste sentido, o Ibovespa tinha queda de 0,82% às 14h05, cotado aos 110.495 pontos e projeção de giro financeiro de R$ 15,7 bilhões para a sessão como um todo – o que, se confirmado, ficará substancialmente abaixo da média recente, evidenciando a maior cautela do investidor doméstico nesta segunda-feira.