Sinais de resiliência na economia americana pressionaram o mercado acionário em Wall Street, após avanço inesperado do índice de gerentes de compras (PMI) de serviços dos EUA, que coloca em dúvida a convergência da inflação, e pressiona os juros futuros. Nesse sentido, a dirigente do Federal Reserve (Fed), Susan Collins (Boston), comentou que ainda não vê evidências de retorno sustentado da inflação à meta e que mais aperto pode ser necessário para alcançar estabilidade de preços.
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Nas bolsas, os índices de Nova York operavam em queda no início da tarde, enquanto na Europa, o fechamento foi amplamente negativo após as encomendas à indústria da Alemanha recuarem muito além do esperado e derrubarem o apetite dos investidores. Além disso, as vendas no varejo na zona do euro caíram 0,2% em julho, quando analistas projetavam baixa de 0,3%. No Reino Unido, integrantes do Banco da Inglaterra (BoE) afirmaram que o aperto monetário no país está perto do fim.
Entre commodities, o petróleo apagou ganhos e operava sem direção única, colocando em segundo plano os anúncios recentes da Rússia e da Arábia Saudita sobre a extensão nos cortes da produção. Já o minério de ferro avançou 0,12% nesta madrugada em Dalian, cotado a US$ 116,81, com investidores avaliando as chances de mais estímulos à economia de Pequim.
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No Brasil, na véspera de feriado do Dia da Independência, a postura era de cautela, com desconfiança em relação ao cumprimento da meta fiscal e pressão adicional no setor financeiro, após aprovação do projeto do Desenrola. Próximo às 13h45, o Ibovespa caia 0,72% aos 116.484 pontos, com leve recuo do dólar frente ao real, de 0,10%, cotado a R$ 4,97. Nos juros, o viés era novamente de alta a partir dos vencimentos intermediários, com queda nos vértices mais curtos apesar do IGP-DI ter voltado para o campo positivo em agosto.
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