As bolsas na Ásia fecharam em baixa. A dinâmica da inflação está no centro das atenções em todo o mundo. No exterior, os dados de preços elevados na China e nos Estados Unidos resgatam a preocupação com uma redução de estímulos.
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O impacto é mais forte na curva de juros dos EUA, com avanço dos yields dos Treasuries. Os índices acionários na Europa e das bolsas de NY operavam sem direção única no início da tarde, após a postura favorável à manutenção de estímulos do Fed e do BCE. Enquanto isso, o dólar avança em relação a pares principais e emergentes.
No Brasil, o IPCA de março veio em 0,93%, com o acumulado em 12 meses em 6,10%, ambos abaixo do piso dos intervalos de estimativas dos analistas, o que acabou promovendo algum alivio.
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O Banco Central tem reforçado a possibilidade de um ajuste rápido e parcial da Selic ( apostas do mercado se mostram divididas entre 1 p.p. na reunião de maio e a de 0,75 pp, indicada pelo BC). Os contratos futuros de longo prazo operam em sintonia com os Treasuries, além de embutir prêmios de risco refletindo à cautela com o imbróglio do Orçamento.
No câmbio, a alta global do dólar induz ajuste positivo da moeda americana ante o real, intensificado com incertezas político-fiscais.
Neste contexto, o Ibovespa operava as 13:30 horas em torno dos 118.400 pontos, próximo a estabilidade, pesando o ambiente externo, o fortalecimento do dólar ante o real e ruídos internos. A atuação de investidores estrangeiros na ponta compradora, porém, compensa em alguma medida o ajuste do Ibovespa. Entre as ações, destaque de alta para Sabesp, MRV e EZtec. Entre as baixas Via Varejo, Carrefour e Pão de Açúcar.
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