A retomada pós feriado no Brasil é de movimento oposto ao observado no exterior. Na Europa, as principais bolsas encerraram a sessão no terreno negativo, em reflexo à leitura do PIB do 1T23 na zona do euro que jogou o bloco para a mesma cesta que já se encontrava a Alemanha, ambas em recessão técnica. Isto reacende os temores de menor crescimento global como resultado do processo contracionista generalizado mundo afora.
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Além disso, a cautela também é justificada pelo compasso de espera que costuma anteceder as decisões de política monetária. Na próxima semana, não somente o Banco Central Europeu (BCE) dará mais um passo na condução que objetiva conter a inflação que segue acima de 6%, muito além da meta de 2%, mas também haverá decisão do Federal Reserve, o banco central norte-americano, definindo o juros local.
Nos EUA, a maioria das expectativas aponta para manutenção dos juros no atual intervalo de 5 a 5,25% ao ano na reunião de quarta-feira. Enquanto na Europa é unânime a expectativa de que o BCE eleve a taxa de juros em mais 0,25 p.p. também na próxima semana. Assim, em NY, os principais índices acionários operam indefinidos, oscilando entre altas e baixas.
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Por aqui, o Ibovespa ignora a incerteza internacional e se ajusta ao comportamento positivo que foi observado lá fora durante o feriado, caminhando para mais uma sessão de forte avanço. Nesse contexto, em junho o índice já acumula alta superior a 8%.
Próximo às 13h40, o Ibovespa avançava 1,55% cotado aos 117.280 pontos com forte giro financeiro projetado de R$ 32,5 milhões. Na contra mão da bolsa, o dólar cedia novamente frente ao real, desta vez com depreciação de 0,78%, cotado a R$ 4,88. Já na curva futura de juros o comportamento dos vencimentos é semelhante ao observado nas últimas sessões, novamente com recuo em praticamente todos os vértices.
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