O clima é de cautela no exterior com investidores avaliando as falas dos banqueiros centrais em busca de pistas para o futuro da trajetória de juros para as maiores economias do mundo. Com sinalizações divergentes nos discursos, as atenções se voltarão para a fala de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), programada para as 16h (horário de Brasília).
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Em compasso de espera, as 13h25 as bolsas americanas operavam próximo a estabilidade e os Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) subiam, principalmente a ponta longa, corrigindo as perdas de ontem. Pela manhã também foi conhecido o dado de auxílio-desemprego, que veio mais fraco do que o esperado.
Na Europa, os mercados operavam majoritariamente em alta após autoridades monetárias locais reforçarem compromisso com redução da inflação e descartar cortes de juros no curto prazo. Tudo somado, o dólar caía em relação às divisas fortes, depois de oscilar durante a manhã. No início da tarde, o índice DXY (que mede sua força contra seis rivais) caía 0,10%, aos 105,490 pontos, enquanto no mercado local negociava a R$ 4,9029 (-0,09%).
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O Ibovespa volta a flertar no Brasil com o patamar dos 120 mil pontos, com investidores repercutindo a aprovação da reforma tributária em dois turnos no Senado na véspera. O avanço dos papéis ligados a commodities como Petrobras (PETR3; PETR4) e Vale (VALE3) e a temporada de balanços que continua aquecida.
Somado a isso, hoje em evento em Nova York, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que há preocupação sobre a dificuldade de quantificação dos resultados fiscais em caso de mudança da meta já estabelecida. Segundo ele, o País teve avanços nesta direção com a aprovação do arcabouço fiscal e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem trabalhado muito na condução desta questão.
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