A manhã foi de leve alta nos mercados acionários da Europa, em reação à notícia de que as negociações entre a Rússia e Ucrânia devem ser retomadas nesta sexta-feira. Os investidores também avaliam mais um dado de inflação pressionada. Na zona do euro, o índice de preços ao consumidor (CPI) atingiu a máxima histórica de 7,5% na variação anual de março, após o recorde anterior de 5,9& em fevereiro, impactado pelo avanço dos preços em função da guerra. Dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos ampliam as apostas de alta de juros no país. O payroll revelou que a economia americana criou 431 mil empregos em março, abaixo do esperado, mas queda da taxa de desemprego e revisões para cima nos resultados de meses anteriores.
A leitura de que o segmento segue em recuperação apoiou o aumento das expectativas de um Federal Reserve mais austero na condução dos juros, reforçando as apostas em torno de um ajuste de 0,50 ponto porcentual das taxas em maio, que já são majoritárias. Volátil, o petróleo está sensível a informações sobre liberação de estoques. No início da tarde as bolsas de NY negociavam em leve queda.
No Brasil, o fluxo cambial positivo que garantiu bom desempenho aos ativos domésticos no mês de março se mantém firme neste começo de abril, colocando o dólar para baixo, com a mínima do dia aquém de R$ 4,70, e a bolsa pouco acima dos 121 mil pontos – patamar visto pela última vez há oito meses.
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A atuação de exportadores ajuda na queda da moeda americana e, ao mesmo tempo, ampara os ganhos das ações ligadas a commodities, que se valorizam com a guerra e ajudam a sustentar a tendência positiva, sendo destaques o minério de ferro, além das agrícolas. A alta da produção industrial ajuda também os negócios na bolsa. Já nos juros futuros, a direção é dada pelo dólar, a despeito da alta dos Treasuries.