A sessão desta terça-feira é de forte avanço do índice Ibovespa, em reação à dados de inflação mais baixos que o esperado e melhora do risco fiscal. Pela manhã, o IPCA de março desacelerou para 0,71%, ante 0,84% em fevereiro, ficando abaixo da mediana das estimativas de 0,77%. O resultado acumulado em 12 meses foi de 4,65%, abaixo da mediana de 4,71% e a média dos cinco núcleos (de inflação) acompanhados pelo BC arrefeceu a 0,36%, ante 0,72% em fevereiro.
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No âmbito fiscal, informações em torno do arcabouço também animam os investidores, como, por exemplo, a de que a proposta terá um limite de bônus para investimentos adicionais e mecanismos para impedir a mudança de metas. O texto da regra fiscal deve ser apresentado formalmente ao Congresso Nacional nesta semana.
Próximo às 14h40, o Ibovespa apresentava forte alta de 4,5% aos 106.450 pontos, com recuo de 1,17% do dólar frente ao real, cotado a R$ 5,00. Na curva a termo, a sessão é de forte queda em todos os vértices, sinalizando descompressão nos prêmios de risco e expectativas de inflação mais baixa.
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Nos mercados internacionais o movimento predominante era o de alta, apesar das dúvidas sobre o quadro mundial, após o FMI (Fundo Monetário Internacional) cortar sua projeção para o crescimento global em 2023 de 2,9% para 2,8%, mencionando o potencial impacto mais duro das turbulências bancárias.
Entre as commodities, o contrato futuro mais negociado do minério de ferro, na Dalian Commodity Exchange da China, fechou em alta de 1,53%, cotado a US$ 116 a tonelada. E o petróleo Brent, no mesmo horário citado acima, negociava em alta de 1,47% cotado a US$ 85,42.
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