Na Europa as bolsas operaram sem direção única, em meio as preocupações com a disseminação da Covid-19, apesar do avanço da vacinação. Em Nova York, as bolsas oscilam também sem uma direção definida, influenciadas de um lado pela tensão com o processo de impeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump e, de outro, promessas do presidente eleito Joe Biden de aumentar os estímulos fiscais para sustentar a economia.
A aceleração do IPCA no fechamento de 2020, com as taxas de dezembro (1,35%) e acumulado do ano (4,52%) acima das expectativas, foi absorvida pelo mercado de juros futuros, que entende que não altera tanto o cenário antes da próxima reunião do Copom. O Ibovespa, por sua vez, sobe pouco acima dos 124 mil pontos, puxado por commodities.
A bolsa brasileira repercute a possibilidade de o Banco Central antecipar o processo de normalização da política monetária, considerando ainda ponderações em relação à covid-19 e impactos da doença na economia real, como nas varejistas, por exemplo, limitando uma recuperação mais consistente do Ibovespa. Entre os destaques positivos figuravam as ações da Ambev, Rumo e Pão de Açúcar. Já entre as maiores quedas, destacamos Copel, o Grupo NotreDame Intermédica e Hapivida.
O dólar oscilou próximo da estabilidade ante moedas fortes no exterior e no Brasil se ajusta em baixa, seguindo o mercado internacional, mas com o sinal negativo contido pelos riscos fiscal e pelo atraso na vacinação em meio a novo surto da pandemia.
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