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- Nesta sexta-feira, os principais índices de ações asiáticos refletiram a queda registrada nas bolsas da Europa e dos EUA ontem
- Preocupações com a propagação do covid-19 e avaliações de dirigentes do Fed sobre a economia dos EUA voltaram a pressionar os mercados financeiros
- Neste contexto, o dólar se fortaleceu ante moedas fortes e o petróleo passou a recuar
A quinta-feira, feriado no Brasil, foi marcada por um movimento de forte aversão ao risco no exterior. As bolsas americanas tiveram o pior dia desde março, em meio a temores gerados por uma possível segunda onda de infecções do coronavírus nos EUA. Houve aumento no número de casos da doença em estados americanos que vem revertendo medidas de quarentena.
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Além disso, na quarta-feira à noite, o Federal Reserve fez previsões pessimistas, gerando dúvidas sobre o ritmo de recuperação da maior economia do mundo, colocando em xeque o relaxamento das regras de isolamento social.
Nesta sexta-feira, os principais índices de ações asiáticos refletiram a queda registrada nas bolsas da Europa e dos EUA ontem. Ao final da manhã, as preocupações com a propagação do covid-19 e avaliações de dirigentes do Fed sobre a economia dos EUA voltaram a pressionar os mercados financeiros, reduzindo a intensidade da recuperação dos principais índices acionários em Nova York, que ainda assim se situavam no campo positivo.
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As principais bolsas europeias tentavam seguir a mesma tendência dos mercados acionários norte-americanos. Neste contexto, o dólar se fortaleceu ante moedas fortes e o petróleo passou a recuar. No Brasil, o dólar retomou o patamar de R$ 5,00.
Os bloqueios intermitentes também se constituem em um risco para a economia brasileira. Depois de se recuperar das baixas desde o início desta crise, o mercado parece estar ajustando as expectativas devido à falta de visibilidade.
A cautela com relação ao ritmo de retomada global reforçou o ajuste do Ibovespa a acentuada desvalorização das ações ontem nos EUA. Próximo das 13h, o Ibovespa registrava queda de 2,8%, ao redor dos 92 mil pontos, com queda generalizada das ações.