As bolsas internacionais passam por uma correção nos preços e realizam lucros nesta manhã de quinta-feira. A cautela no exterior pelo avanço da covid-19 no mundo, com consequentes novas medidas de restrição à circulação de pessoas e seus impactos na economia, justifica a realização de lucros vista nas bolsas internacionais, à exceção do índice Nasdaq, em Nova York.
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Nesta manhã, por exemplo, foi conhecida a produção industrial da zona do euro, que ficou abaixo das expectativas, registrando queda de 0,4% em setembro, versus projeção de alta de 0,8%.
O petróleo tem sessão volátil, mas firmou ganhos no final da manhã. Apesar da previsão da AIE de que a demanda pela commodity deve cair mais, também há expectativas de menor oferta. O mercado aguarda com atenção os depoimentos de presidentes de bancos centrais, Jerome Powell (Fed) e Christine Lagarde (BCE) nesta tarde.
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No Brasil, os ajustes são potencializados pelas preocupações com riscos fiscais. Os negócios repercutem o sinal do ministro da Economia, Paulo Guedes, de continuidade do programa de auxílio emergencial, se houver segunda onda (de covid-19).
O Ibovespa negociava no início da tarde próximo aos 104 mil pontos, enquanto o dólar ronda a estabilidade no segmento à vista, mas sobe no futuro, em sessão de significativa volatilidade.
Os juros futuros, que caíram no começo da sessão, voltam para perto dos ajustes anteriores com o dólar. No Brasil, as atenções seguem voltadas para os números trimestrais das companhias. Ontem à noite foram conhecidos os números da CCR, Rumo, JBS, Marfrig, entre outros. Próximo as 13 horas os destaques positivos entre as ações eram: Taesa e as empresas do setor de proteína animal (JBS, BRF, Minerva). Já entre as maiores quedas figuravam Eletrobras, CCR e Rumo.
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