O receio de uma contaminação do setor financeiro em âmbito global após a quebra do banco americano SVB gerou grande volatilidade para as bolsas na manhã desta segunda-feira. Pelo menos até o presidente Joe Biden vir a público tranquilizar a população e o mercado sobre a solidez do sistema e enfatizar as medidas tomadas para evitar maiores contágios, o que acabou arrefecendo o movimento de aversão ao risco.
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Neste contexto, os índices de Nova York operam próximas à estabilidade, com aumento das apostas em um aumento nos juros de apenas 0,25pp na próxima reunião do FED, uma vez que, supostamente, o cenário para aceleração no ritmo de elevação dos juros tenha perdido espaço em meio ao temor de recessão e diante de uma possível crise de crédito.
Na Europa, porém, a primeira sessão da semana foi de forte queda para as principais bolsas. O ambiente negativo foi capitaneado pelo setor bancário, apesar de ter “exposição muito limitada” ao SVB, conforme afirmação do presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe. As empresas petrolíferas também tiveram grande contribuição para o movimento, prejudicadas pela queda do petróleo, que chegou a ceder mais de 5% ao longo da manhã.
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No Brasil, o Índice Ibovespa chegou a negociar abaixo dos 103.000 pontos no início da sessão, porém se recuperou parcialmente acompanhando o movimento observado no mercado americano. Próximo às 14h15, a bolsa brasileira cedia 0,29% aos 103.313 pontos, com avanço do dólar frente ao real de 0,73% cotado a R$ 5,24/US$. Por aqui, os investidores levam em conta a estabilidade das estimativas do IPCA para 2024 e 2025 na pesquisa Focus e sinais sobre o novo arcabouço fiscal, que deve ser apresentado nos próximos dias.
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