Os mercados na Ásia encerraram a sessão em alta após a divulgação da balança comercial chinesa com destaque para as exportações, que surpreenderam o mercado favoravelmente. As principais bolsas europeias registraram queda.
Nos EUA, o CPI de junho mostrou alta de 0,9%, bem superior à taxa mediana esperada, de 0,5%, alimentando a expectativa por um aumento de juros no próximo ano, puxando as taxas curtas dos Treasuries, enquanto as longas caem.
Os índices acionários norte-americanos apresentam direções divergentes, refletindo, também, a expectativa com a nova temporada de balanços e as discussões em torno de um imposto mínimo global no radar. No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo desaceleram ganhos após a divulgação do relatório mensal da Agencia Internacional de energia (AIE) com corte na estimativa de consumo para 2022.
No Brasil, o real se beneficia da perspectiva de entrada de recursos para IPO no Brasil e, depois de recuar durante a manhã, alinhado ao movimento de diversas divisas no exterior, começa a segunda metade da sessão, aos R$ 5,17. O Ibovespa, por sua vez, registra leve alta perto de 14h, negociando próximo aos 127,6 mil pontos, à espera da apresentação do novo texto da reforma tributária, que pode ocorrer hoje. As ações da Embraer, Banco Inter e BB Seguridade situavam-se entre as ações com maiores quedas.
Já as ações da Hypermrcas, Minerva e Cosan figuravam entre as maiores altas. Nesse ambiente mais cauteloso, os juros futuros também sobem. Ainda que o dólar tenha trazido alivio pontual às taxas mais curtas, o resultado de Serviços em maio um pouco acima da mediana das projeções e a inflação americana mantém o avanço das taxas de juros, sobretudo nos vencimentos longos, resultando em inclinação da curva a termo.